Governo começa a distribuir vacina atualizada contra Covid nos estados; não há previsão para São Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os estados do Paraná, Goiás, Maranhão e Mato Grosso foram os primeiros a receber, nesta quinta-feira (9), doses da vacina atualizada contra Covid no Brasil. O Ministério da Saúde recebeu o primeiro lote dos imunizantes no último dia 2, após o estoque ter sido esgotado.

As vacinas são da Moderna e foram adquiridas após concorrência com a Pfizer, o que atrasou o processo de compra.

Na sexta-feira (10), as doses devem chegar nos estados do Amapá, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rondônia e Santa Catarina.

O estado de São Paulo, onde não há mais vacinas para os adultos elegíveis, não aparece na lista. O repasse dos imunizantes bivalente e pediátrico da Pfizer, feito pela pasta, foi abaixo do solicitado pelos Grupos de Vigilância Epidemiológica nos meses de fevereiro, março e abril, segundo a SES (Secretaria Estadual de Saúde) de São Paulo.

Segundo o ministério, todas as demais unidades da federação receberão suas parcelas ao longo das próximas semanas.

A pasta adquiriu 12,5 milhões de doses no total, que chegarão ao longo do mês em 40 voos. A vacina possui tecnologia para proteger contra a sublinhagem XBB.1.5 do coronavírus, que tem a replicação mais veloz até o momento, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou em dezembro de 2023 o uso no Brasil da vacina da Pfizer para a variante XBB. Em março, concedeu o mesmo aval para o imunizante da Moderna.

Desde janeiro deste ano, a vacinação contra a Covid para pessoas do grupo prioritário e de crianças de seis meses a menores de cinco anos está incluída no Calendário Nacional de Vacinação. A pasta também passou a recomendar uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com cinco anos de idade ou mais e maior risco de desenvolver formas graves da doença, independentemente do número de doses prévias recebidas.

Entre o público-alvo para vacinação, estão pessoas com 60 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI) e seus trabalhadores; pessoas imunocomprometidas; indígenas vivendo em terra indígena e ribeirinhos.

GEOVANA OLIVEIRA / Folhapress

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