Pensei em escrever esta coluna para falar sobre as últimas partidas do Guarani, onde o Bugre saiu derrotado novamente. Porém, outros acontecimentos modificaram o rumo desta prosa.
Como há tempos faço críticas ao atual conselho de administração do Guarani, liderado por André Marconatto, e que tem como braço direito o CEO Ricardo Moisés, vale lembrar que a pasta possui também outros membros: Rubens Vicente Junior, Adriano Hintze, Adriano Marconatto, Erik Augusto Franco de Godoy e Gustavo Rosolen.
Em um momento tão conturbado, surgem alguns prints de conversas entre membros da torcida e integrantes do CA. No entanto, não vou abordar tais conteúdos, uma vez não ser possível comprovar a veracidade. Vou falar sobre um caso em específico ocorrido no último dia 15, na rede social X – antigo Twitter.
Um dos integrantes do CA, Rubens Vicente, fez uma suposta publicação com tom provocativo ao pesquisador bugrino Fernando Pereira, que havia criticado a terceira camisa alviverde e o escudo minimalista do clube. Rubens, por sua vez, além de supostamente ter ofendendido o autor do post, teria respondido em um tom desnecessário outros torcedores que retrucaram no post.
Esperava-se uma postura completamente diferente da atual por parte dos membros que comandam o clube, uma vez que o momento já é extremamente conturbado. Atitudes como essa mostram que tais pessoas não estão capacitadas para determinados cargos.
Em uma gestão que se diz profissional, o mínimo que se espera é respeito para com seus maiores consumidores. No caso do futebol, o torcedor, que além de consumir, se dedica ao clube com paixão. Mesmo quando ofendidos, membros do administrativo jamais poderiam responder em tom agressivo, com baixo calão, ainda mais de maneira pública.
Cada vez mais, acredito que esse descontrole escancara uma bagunça generalizada no Guarani e que desculpas já não são mais suficientes para estancar o sangramento atual da relação entre conselho de administração e torcida.
Um adendo: esse texto já estava escrito quando soube que o clube entrou em mais uma polêmica desnecessária. Não vou entrar no mérito neste momento, mas parece que não aprendem.
As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do THMais Campinas