RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Maitê Proença considera “Dona Beja” um de seus trabalhos mais marcantes e isso explica sua curiosidade em relação ao remake da HBO Max, previsto para estrear em 2025. A atriz era a protagonista da versão original e agora assistirá à interpretação de Grazi Massafera no mesmo papel.
Ela conta que gostou da escolha de Grazi, de quem recebeu elogios. As duas se encontraram recentemente e o assunto girou em torno de Ana Jacinta, mulher que existiu na vida real e escandalizou a sociedade brasileira no século 19 ao fundar um bordel e se prostituir aos olhos de todos na cidade de Araxá, Minas Gerais.
“A gente já conversou e foi bem bacana. Ela [Grazi] está lá se matando de trabalhar. Tomara que saia muito bom”, diz. Sobre a diferença entre as duas versões, Maitê conta que em sua época, a trama foi baseada em fatos históricos. “Agora eles pegaram mais o mito, a figura mítica de Beja e a estão colocando em situações que não aconteceram na história.”
“Dona Beja” foi exibida na extinta TV Manchete há 38 anos, e tinha forte apelo sensual com as cenas da protagonista se banhando nua na cachoeira, passeando a cavalo e se relacionando com seus clientes. Maitê não tem ideia se essas cenas vão se repetir. “Vamos ver o que acontece. Eu estou curiosa.”
Apesar de ter participado da terceira e última temporada de “Bom Dia, Verônica”, da Netflix, a atriz anda afastada da televisão aberta desde a novela “Liberdade, Liberdade” (2016), na Globo. Ela já reclamou publicamente de não mais receber convites de diretores e autores, mas hoje diz estar mais tranquila e seletiva.
“Tem horas que a gente dá uma parada… Novela eu já fiz bastante, gosto e estou disponível, mas tem que ser legal, algo desafiador”, avisa.
ANA CORA LIMA / Folhapress
