Após péssimo futebol apresentado nos quatro jogos disputados pela Copa América 2024, o Brasil deixa o torneio sem sequer figurar entre os quatro primeiros.
Os brasileiros só conseguiram vencer a fraca seleção paraguaia (que perdeu todas as suas partidas). Não foram capazes de ganhar da frágil Costa Rica e tomaram “olé” da Colômbia, que, apesar de ter apenas empatado o jogo, dominou o Brasil durante quase todo o tempo e se beneficiou com o resultado, que a deixou em primeiro no grupo.
Nas quartas, contra o bom time do Uruguai, a seleção brasileira não foi melhor nem mesmo nos 20 minutos finais, quando ficou com um jogador a mais, e acabou eliminada nos pênaltis.
Com a derrota, algumas cenas chamaram a atenção e ficarão marcadas negativamente, como a risada irônica de Militão, antes e depois de perder um dos pênaltis que eliminou o Brasil.
No entanto, a pior delas foi a constrangedora tentativa do técnico Dorival Jr. de entrar na roda dos jogadores, antes da disputa das penalidades, e sendo completamente ignorado, enquanto do outro lado, Marcelo Bielsa, com uma prancheta em uma mão e uma caneta noutra, dava instruções aos seus comandados, em meio deles.
As imagens demonstraram a falta de personalidade do técnico brasileiro, que se continuar assim, não chegará na Copa do Mundo. Lamentavelmente, ficou a impressão de que Dorival não tem tamanho para segurar a bucha de treinar a seleção brasileira de futebol, o que, aliás, nenhum técnico brasileiro tem.
Os fracassos de Tite e Fernando Diniz e o mal desempenho de Dorival – os três melhores brasileiros atualmente -, que mesmo tendo mais de um mês de preparação, não conseguiu demonstrar absolutamente nada na Copa América, mostram isso.
A direção da CBF, que tentou durante um ano contratar Carlo Ancelotti, e no final ficou a ver navios, deveria ter trabalhado com um plano “B” e “C” de técnico estrangeiro, pois, com todo respeito ao Dorival, que é um sujeito sério, trabalhador e que está no futebol há muito tempo, existe um abismo enorme entre ele e o italiano.
Apenas alguém de fora, com ideias novas e personalidade, conseguiria fazer essa seleção, que tem bons jogadores, mas que carece de talentos individuais, atuar coletivamente bem ao ponto de não passar vergonha em mais uma Copa do Mundo.