PARIS, FRANÇA (UOL/FOLHAPRESS) – Um quarto lugar no domingo, uma quinta posição na quarta-feira. As Olimpíadas de Paris consolidaram o que as os principais campeonatos do mundo mostravam: a brasileira Ana Sátila está na elite da canoagem slalom, em diferentes categorias.
Mas, para alcançar o sonhado pódio olímpico, ainda falta alguma coisa. No domingo, foram menos de 2s; nesta quarta, menos de 3s.
Depois da prova de canoa, Ana Sátila tentou transformar os números em palavras.
“Eu acho que é saber ganhar. Uma pessoa um dia do COB me falou isso. Que eu tenho que aprender a ganhar, que eu tenho que me sentir bem no pódio”, afirmou a brasileira.
Apesar do abatimento de Ana Sátila após as provas, os resultados de Paris já estão na história da canoagem brasileira – jamais um representante do país havia chegado tão longe.
Além disso, a atleta vem colecionando medalhas em competições importantes: nesta temporada, ela subiu ao pódio em duas etapas da Copa do Mundo, incluindo uma prata na Polônia, último grande evento antes dos Jogos Olímpicos.
“Então eu tô dando um trabalhão pras meninas. Acho que agora é questão de tempo e de muito trabalho pra chegar lá e sentir que eu pertenço a esse lugar”, disse a brasileira.
No sábado, Ana Sátila terá mais uma chance de dar o passo que falta para chegar à medalha: ela disputa a prova do caiaque cross, uma novidade no programa olímpico, considerada a mais imprevisível pelos especialistas.
THIAGO ARANTES / Folhapress
