Caio Bonfim diz por que idolatra são-paulinos e tietou Raí sendo vascaíno

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um dia depois de ganhar a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris na marcha atlética, Caio Bonfim viralizou nas redes sociais com um vídeo em que vibra ao ver passar na rua o ex-jogador de futebol Raí, ídolo do São Paulo.

Ao UOL, Caio, que é torcedor do Vasco e também tentou ser jogador de futebol na juventude, na base do Brasiliense, falou sobre a emoção do encontro com Raí e listou outros são-paulinos históricos como seus maiores ídolos.

“Eu tô dentro da van, o Raí passando na rua, só que eu não sei falar francês. Só tinha eu na van, falei: open, open, please”, conta Caio, simulando quem dá socos em uma porta. “Ele abriu e eu: ‘Raí, sou seu fã, cara’. Aí ele olhou para mim: ‘Eu também sou seu fã’. Ah, brincadeira. Sorte que o semáforo estava fechado, a gente conseguiu dar um abraço, cara”, continuou Caio, derretido.

O torcedor do Vasco explicou por que Raí é um dos seus ídolos. “Minha irmã é são-paulina por causa do Raí e minha mãe amava o Raí, achava ele bonitão também, charmoso, o jeito que ele joga, com a elegância, e a gente assistia muito o Raí. Eu nasci em 1991, então era muito pequeno no Mundial. Quando ele volta para o São Paulo, a gente parava tudo pra assistir.”

Caio tem na ponta da língua seus cinco jogadores preferidos: Zico, Raí, Kaká, Ronaldinho Gaúcho e Rogério Ceni. Três do São Paulo, um do Flamengo e outro que se destacou em Grêmio, Flamengo e Atlético-MG. Nada de Vasco.

“O pessoal fala: e Edmundo, Roberto Dinamite. Só que esses caras é por causa da personalidade, você vai se identificando e gosta, né?”, disse Caio.

E o que não falta para Caio — que ontem anunciou que assinou contrato para ser reforço do Benfica, de Portugal — é personalidade.

Após receber a medalha de prata da Olimpíada, nesta sexta, em Paris, mais de 18 horas depois da chegada em segundo lugar na prova de marcha atlética, contou que nunca havia encostado em uma medalha olímpica. Sequer olhado com cuidado, nem de perto.

“Eu não gostava muito nem de olhar as medalhas, porque se eu tivesse a minha, ia ser a minha. Que eu toquei, olhei e curti. E deu certo. O COB botou quadro de medalha com as fotinhas, né? Com os atletas com as medalhas… eu nem olho. Que eu queria ter a minha, olhar a minha.”, finalizou o atleta.

Redação / Folhapress

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