ARACAJU, SE (FOLHAPRESS) – Diretor de grandes clássicos da TV aberta brasileira, como “Pantanal” (1990), “O Clone” (2001), “A Casa das Sete Mulheres” (2003) e “A Vida da Gente” (2011), Jayme Monjardim tem mantido conversas com a Band para colocar em pé uma parceria de conteúdo.
Após sair da Globo em julho, ao fim de 26 anos de contrato com a emissora, o diretor se reuniu algumas vezes com mandatários da emissora do Morumbi. O que era uma conversa para a cessão de imagens sobre sua mãe, a cantora Maysa (1936-1977), virou um interesse profissional.
Monjardim propôs que a Band exiba projetos de sua produtora, a Putz, criada neste mês de agosto, seja em coprodução ou em algum outro modelo de negócio.
O diretor quer criar séries e colocar de pé uma ideia que foi rejeitado pela Globo: a novela “Romaria”, que ele tentou emplacar em 2023 na emissora.
No ano passado, Jayme Monjardim chegou a viajar para ajudar nas pesquisas de texto e ter mais informações sobre a devoção de católicos em romarias. Um roteirista para o projeto nunca foi definido.
A história gira em torno de uma família desfeita por brigas e tragédias. Sete irmãos acabam se encontrando muitos anos depois, durante uma romaria no interior do Brasil. Após a reunião, eles precisam lidar com as consequências de tanto tempo afastados.
Não é a primeira vez que Monjardim tenta emplacar uma ideia pessoal como novela. Em 1991, a partir de um argumento seu, a extinta Rede Manchete (1983-1999) montou “A História de Ana Raio e Zé Trovão”, um dos maiores sucessos da emissora, protagonizada por Ingra Lyberato e Almir Sater.
GABRIEL VAQUER / Folhapress
