Em 24 horas, Hospital do Câncer de Ribeirão Preto é invadido duas vezes por criminosos

Hospital do Câncer em Ribeirão Preto - foto: Divulgação

Em meio a pandemia, Hospital do Câncer de Ribeirão Preto é invadido pela segunda noite consecutiva. Dentro de uma semana, essa é terceira vez que a instituição é invadida e, segundo a diretora do hospital, todas as ações foram realizadas pela mesma dupla de criminosos.

A última invasão aconteceu na madrugada de ontem, terça-feira (5), quando a dupla de criminosos pulou um muro do hospital no cruzamento da rua Benedita Vieira Eugênio com a rua Octávio Martins Braga e levaram, aproximadamente, R$ 2 mil em materiais. 

Invadida pela terceira vez em uma semana, a instituição pede ajuda.“Tudo que vem para ajudar e dificultar a ação deles é bem-vindo. Se alguém tem um refletor ou um sensor de presença e puder nos doar, a gente está desesperado porque a gente conserta em um dia e eles vem e destrói no outro”, afirmou a diretora do hospital.

Toda a ação foi registrada pelas câmeras internas de segurança e os marginais já tiveram suas características registradas em um Boletim de Ocorrência na Polícia, que irá investigar o caso.

Segunda-feira (4)

Em uma ação de aproximadamente 25 minutos, a dupla de criminosos invadiu o hospital após romperem uma parte da concertina, subindo no telhado da área administrativa e do centro cirúrgico. Nesse dia foram furtados 30 metros da fiação elétrica, 30 metros de tubulação em cobre e um refletor.

Em consequência desta ação, cinco salas do setor administrativo, uma sala utilizada pelo Grupo de Voluntariado Arco-Íris (GVAI) e o Centro Cirúrgico Antônio Carlos Maçonetto tiveram o funcionamento de seis equipamentos de ar condicionado comprometidos, de acordo com o responsável pela manutenção do Hospital de Câncer de Ribeirão Preto, Cícero Antônio dos Santos. 

Doações

As únicas formas de doação para a instituição são: através da campanha da Vakinha Online, que pode ser acessada através deste link, através de depósito ou transferência bancária para uma conta no Banco Itaú, ou presencialmente na sede da fundação. 

“A gente implora agora, não estamos nem mais pedindo. A gente está implorando esta ajuda”, afirmou a diretora do hospital. “Por favor, nos ajudem”, encerrou a diretora.

Texto: Antônio Melo

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