A diretoria do Guarani deu os primeiros passos para a possível transformação do clube em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Embora o estatuto atual não permita a implementação desse modelo, um pré-projeto foi apresentado aos sócios e deve ser votado em Assembleia Geral ainda em novembro. A mudança visa modernizar a administração, principalmente do futebol, e conta com apoio do presidente Rômulo Amaro.
A proposta de transição para o modelo de SAF é vista como uma oportunidade de reestruturação do Guarani, especialmente em termos de gestão esportiva e financeira. A decisão final, no entanto, depende da aprovação do Conselho e da Assembleia Geral, já que o estatuto atual do clube não contempla esse formato de administração.
Nos últimos meses, ao menos três representantes de SAF procuraram dirigentes bugrinos para apresentar propostas de transformação do Guarani em clube-empresa. De acordo com o presidente Rômulo Amaro, o próximo passo será a análise detalhada das sugestões com o apoio de uma consultoria especializada. “Já encaminhamos ao Conselho essa proposta para que os sócios tomem essa decisão. A nossa ideia é avaliar cada proposta com uma empresa de consultoria para identificar qual se encaixa melhor com o propósito do Guarani. Temos cases de sucesso e negativos para nos ajudar”, explicou Amaro.
O presidente destacou a importância de avaliar cuidadosamente cada proposta, considerando os desafios e benefícios observados em outros clubes que já adotaram o modelo de SAF. Segundo ele, a decisão precisa alinhar-se com o planejamento de longo prazo do Guarani.
Com a votação marcada para novembro, o Guarani se aproxima de uma decisão que pode mudar os rumos de sua gestão. Caso os sócios aprovem a transição para SAF, o clube poderá se unir a outras equipes que adotaram o modelo de clube-empresa em busca de maior estabilidade e competitividade. Até lá, o debate promete movimentar o Conselho e a torcida bugrina, atentos ao impacto que essa transformação pode trazer para o futuro do time.