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Marina Melo abre novos caminhos musicais em disco com participações especiais

Marina Melo se debruçou sobre o tempo. “Ousar Abrir”, seu terceiro álbum de carreira, chegou hoje às plataformas de streaming e é uma espécie de reflexão da compositora paulistana sobre as múltiplas facetas temporais. A artista trata desde o tempo enquanto motor de transformação de nossas vidas íntimas quanto do tempo enquanto perspectiva e imaginação de um futuro que se contraponha ao que vivemos hoje – esse presente distópico. Nesse sentido, seu novo disco, que reúne nove canções próprias – solo ou em parceria -, se divide em Lado A (onde a passagem do tempo é vista intimamente) e Lado B (no qual o tempo é pensado enquanto impacto coletivo).

O disco, que tem produção musical de Luiza Brina, conta com as participações de Otto, Ná Ozzetti, Filarmônica de Pasárgada, Maurício Pereira, Barbarelli e Lio Soares (da banda Tuyo), traçando um arco da cena paulistana, desde sua vanguarda até seus migrantes, parte essencial de sua composição.

Tendo a poética da compositora paulistana – traço mais forte de sua música – como fio condutor, “Ousar Abrir” revela, no entanto, que a intimidade pode ser atravessada pelo momento histórico, e que um futuro coletivo é também perpassado por perspectivas pessoais. O disco chega pelo selo dobra discos com distribuição da Altafonte Brasil.

Foto: Divulgação.

Toda essa costura entre tempos e perspectivas não poderia ter uma sonoridade óbvia. Para a roupagem sonora do trabalho, Marina convidou a arranjadora e produtora musical Luiza Brina para fazer a direção musical do disco. Os arranjos têm uma sonoridade única, que parte da voz e do violão, mas se concretiza a partir de sons criados especialmente para o projeto pelo designer de som Lucas Ferrari, que ao lado de Luiza, fabricou sons para que ela pudesse processá-los em cada faixa. A direção vocal ficou a cargo de Lio Soares (conhecida pelo trabalho na banda Tuyo) e a preparação vocal foi feita por Yantó. Todos artistas da canção.

Feito entre 2023 e 2025, Ousar Abrir teve seu início na residência artística Casa Líquida (São Paulo), em que Marina morou por três meses com o intuito de criar as canções do trabalho. A gravação foi feita no Uninho Estúdio e na Casa Tuyo,

enquanto a mixagem e masterização ficaram a cargo de Pedro Durães no Estúdio New Doors Vintage Keys.

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