Um crime brutal chocou Jundiaí nesta segunda-feira (2). Taís Bruna de Castro, de 36 anos, foi assassinada com pelo menos 20 facadas nas costas por Cláudio Tosta Elizeu, de 40, durante o horário de almoço em uma agência de viagens localizada na Avenida Nove de Julho. O autor do feminicídio confessou o crime à Polícia Militar e disse que planejou o ataque por 20 dias.
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Segundo a polícia, Cláudio era auxiliar de limpeza terceirizado no local onde a vítima trabalhava. Ele alegou estar apaixonado por Taís, que não correspondia aos seus sentimentos. Movido por obsessão, Cláudio aguardou o momento em que ela estaria sozinha, almoçando, e a surpreendeu por trás com múltiplos golpes de faca.
Testemunhas confirmaram que a vítima estava em seu local habitual de almoço quando o ataque aconteceu. Juliana Aparecida de Souza, colega de trabalho, ouviu um grito e foi alertada por outra funcionária, Bernadete Filomena de Oliveira Rufino, que viu o corpo ensanguentado. Ambas acionaram o SAMU, que constatou o óbito no local.
Após o crime, Cláudio ainda danificou objetos na sala administrativa do estabelecimento como forma de represália ao administrador, com quem também guardava rancor por ter sido transferido de setor. Em seguida, ele foi até a base da Polícia Militar no Centro de Jundiaí e se entregou espontaneamente. Em sua mochila, os policiais encontraram três facas — uma delas suja de sangue.
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O delegado de plantão confirmou que Cláudio será indiciado por feminicídio qualificado, com agravantes como meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e motivação relacionada à condição de gênero. O crime se enquadra no artigo 121-A do Código Penal.
Com base nos elementos colhidos — depoimentos, imagens de câmeras, laudos periciais e a própria confissão — a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. O processo segue em andamento e está sob responsabilidade do 1º Distrito Policial de Jundiaí.



