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Pontos históricos de Guarujá podem passar a integrar programas da Unesco

A Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande foi destacada como principal ativo histórico para inclusão no programa

Foto: Divulgação/Prefeitura de Guarujá

O presidente da Rede Brasileira de Geoparques Mundiais da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), Eduardo Guimarães esteve na Prefeitura de Guarujá na última segunda-feira (25), para tratar da inclusão de pontos históricos do Município na rede internacional de territórios reconhecidos pela entidade.

O encontro contou com a presença do secretário adjunto da Secretaria de Turismo (Setur) e do diretor de Eventos e Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura (Secult).

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Durante a reunião, foi ressaltada a importância da chancela da Unesco como instrumento de valorização do território e de fortalecimento das políticas públicas de turismo, cultura, ciência e desenvolvimento sustentável. O reconhecimento internacional ajudaria a potencializar parcerias estratégicas e atrair investimentos ao município.

A Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande foi destacada como principal ativo histórico para inclusão como patrimônio internacional. O projeto, iniciado a partir de provocação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), será retomado pela atual administração, em um trabalho integrado entre as pastas de Turismo e Cultura. Também será avaliada a Ermida de Santo Antônio do Guaibê como ponto de potencial turístico e cultural.

Fortalecimento

Segundo o presidente da Rede Brasileira de Geoparques Mundiais da Unesco, Eduardo Guimarães, que é natural de Guarujá, integrar o Município à rede de Geoparques pode gerar ampla valorização do território, com fortalecimento da hotelaria e do comércio.

Ele citou o exemplo do Geopark Araripe, no Ceará, que recebe mais de 2 milhões de visitantes por ano, repatriou 998 fósseis da França, além de um fóssil da Alemanha que prova a evolução dos dinossauros para as aves. Essas articulações internacionais geraram um investimentos de R$ 28 milhões em equipamentos e bolsas de pesquisa no território do Geopark Araripe, que é considerado um museu a céu aberto.

“O Araripe hoje é um exemplo de integração entre turismo, cultura, educação e conservação ambiental. Quero ajudar minha cidade natal a trilhar esse mesmo caminho, mostrando que é possível atrair investimentos, gerar empregos e ainda valorizar nossa história e nosso patrimônio”, afirmou Eduardo Guimarães.

Guimarães convidou para conhecer de perto a experiência cearense no Geopark Araripe e se colocou à disposição para facilitar articulações locais e regionais. “Será uma oportunidade para Guarujá entender como o reconhecimento da Unesco pode transformar um território em vitrine internacional”.

Para o secretário de Cultura de Guarujá, cuidar do patrimônio histórico da Cidade é valorizar a identidade do nosso povo e fortalecer a cultura local, que tem grande potencial para atrair turistas ao longo do ano. “Integrar pontos históricos do Município à rede internacional de territórios reconhecidos pela Unesco é um passo fundamental para colocar a cidade na rota do Patrimônio Cultural Mundial”.

Para o secretário adjunto da Setur, a integração com a rede de Geoparques da Unesco pode abrir portas para investimentos e ampliar o reconhecimento internacional de Guarujá. “Estamos retomando projetos estratégicos que estavam paralisados e buscando novas oportunidades para fortalecer o turismo e a cultura da Cidade”, afirmou.

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