O WhatsApp identificou uma vulnerabilidade em nível de sistema operacional que pode ter permitido o roubo de dados de usuários da plataforma que utilizam dispositivos Apple. Segundo o relatório de segurança de agosto publicado pela própria empresa , tal vulnerabilidade “pode ter sido explorada em um ataque sofisticado contra usuários-alvo específicos”.
Chamada CVE-2025-43300, a brecha afeta principalmente os produtos Apple e é caracterizada como um ataque zero-click, ou ataque de clique zero. Neste caso, ele não precisa de nenhuma interação do usuário para atuar, apenas se aproveita de brechas na segurança para instalar malwares. Ele pode ainda ser escondido em e-mails e arquivos PDF ou, como no caso, mensagens de texto.
Apesar das fragilidades já terem sido corrigidas, o especialista em Cibersegurança da PierSec, Alex Vieira, alerta que é importante manter o dispositivo, seja celular, computador ou tablet, sempre atualizado. “As atualizações incluem patchs de segurança que corrigem brechas anteriores. É uma forma que as empresas encontram de combater práticas cibercriminosas, que estão cada vez mais sofisticadas”, diz.
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No caso de outras ameaças, de acordo com Alex, é preciso atenção a links suspeitos e mensagens fantasiosas.
“Um dos tipos de golpe mais comuns é a Engenharia Social, no qual o criminoso explora a confiança depositada pelo usuário e usa táticas de phishing com e-mails, mensagens fraudulentas ou sites falsos que requerem a inserção de informações pessoais. Em todo caso, desconfie dessas mensagens e não clique em nenhum link sem checar a veracidade dele, muito menos compartilhe informações pessoais. O roubo de dados pode levar não apenas a uma invasão nas redes sociais, como também roubo de dinheiro de contas bancárias, aplicação de golpes usando a identidade da vítima, e tantas outras consequências que podem causar perdas irreparáveis ou muito difíceis de superar”, alerta o especialista.
