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Comércio de Ribeirão Preto projeta crescimento de até 1,5% nas vendas de setembro

Mesmo sendo levemente positiva, a projeção aponta para um viés de estabilidade nas vendas

Imagem ilustrativa | Foto: Arquivo

O Comércio de Ribeirão Preto espera crescimento médio de até 1,5% nas vendas de setembro de 2025, mês em que é celebrado o Dia do Cliente (15). É o que aponta a projeção do Centro de Pesquisas do Varejo (CPV), mantido por SINCOVARP (Sindicato do Comércio Varejista) e CDL RP (Câmara de Dirigentes Lojistas), entidades que representam oficialmente o Varejo de Ribeirão Preto e mais 43 cidades da região.

“É uma data sazonal mais recente no calendário varejista, que vem crescendo ano a ano. Nela, os lojistas costumam fazer o mesmo que na Black Friday com ofertas ao longo do mês intensificando-as nos dias perto da data que, em 2025, cairá na próxima segunda-feira. Importante, também, é gerar uma boa experiência de compra, fidelizar e fortalecer o relacionamento com o cliente”, analisa Diego Galli Alberto, pesquisador e coordenador do CPV SINCOVARP/CDL RP.

Ainda segundo Galli, “No Dia do Cliente, o consumidor costuma comprar mais para si próprio do que para presentear terceiros. Sabe que pode encontrar boas promoções em todos os segmentos de produtos e serviços”, observa.

E-commerce

Por ser uma “compra de oportunidade”, uma das maiores características do Dia do Cliente é a grande movimentação nas vendas online. “Quem vende no E-commerce aproveita para oferecer cupons de desconto e promoções variadas, em larga escala”, afirma Galli.

E ainda tem a jornada do cliente na dimensão híbrida do Varejo, chamada de Figital (Físico + Digital). Em média, 80% dos consumidores costumam pesquisar preços antes de comprar, sendo que 85% desse total o fazem pela internet. Tornou-se comum ver clientes pesquisando no digital e finalizando a compra na loja física, e vice-versa. “O Figital é caminho sem volta”, destaca o pesquisador.

Contexto Macroeconômico

A expectativa dos empreendedores lojistas é de que o cenário econômico melhore até o final do ano, no entanto, indicadores continuam apontando para um ritmo mais lento de consumo com maior cautela por parte do consumidor.

“A inflação segue com tendência de fechamento acima da meta. A taxa de juros ainda está em 15% ao ano, tornando o crédito mais caro. Os níveis de inadimplência e de endividamento das famílias brasileiras tiveram altas recentes e continuam em patamares elevados. Apesar da queda do índice de desemprego, o conjunto de fatores mostra o enfraquecimento do poder de compra do consumidor diante de preços maiores. Com o salário comprando menos, a prioridade do brasileiro tem sido pagar as contas mais necessárias”, finaliza Diego Galli Alberto.

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