Seiscentos e três imóveis abandonados em São José do Rio Preto já passaram por intervenção da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde em 2025, até o momento.
A iniciativa tem amparo legal – a abertura de imóveis não utilizados, não habitados ou abandonados está prevista pela lei municipal nº 13.560/2020 – e é fundamental para combater criadouros do mosquito causador da dengue, chikungunya, zika, foco de escorpiões e outras pragas urbanas.
O biólogo César Jerônimo conduziu uma operação realizada nessa segunda-feira, 29 de setembro, em casa no bairro João Paulo II, região crítica para essas doenças e ocorrências.

“Fazemos o monitoramento desses imóveis abandonados que representam risco coletivo à saúde pública. Em ação conjunta com a Secretaria de Serviços Gerais, visamos combater criadouros do mosquito Aedes aegypti, abrigos para escorpiões e roedores, mosquito-palha, vetor da leishmaniose”, explica.
Além da condição de abandono, o imóvel estava tomado de lixo descartado irregularmente pela população. “O munícipe é corresponsável na fiscalização, na denúncia e na cooperação para impedir que virem espaços de descarte de lixo”, completa Jerônimo.
Pontos de apoio
Para descarte de resíduos domésticos, a população conta com a coleta regular e também com 14 pontos de apoio, que recebem: troncos, galhos e demais resultantes de poda, jardinagem e paisagismo; madeira, plástico, metal, vidro, papel e papelão, móveis sem condições de uso, eletrodomésticos sem condições de uso, materiais cerâmicos (tijolo, pisos, azulejos etc.) e pequenas quantidades de resíduos da construção e demolição (até 1m³).
Os locais e horários dos locais de apoio podem ser conferidos pelo link https://www.riopreto.sp.gov.br/pontodeapoio
Denúncias
Denúncias de locais que concentram lixo, entulho e criadouros em geral podem ser feitas pelos telefones: 0800 770 5870 e 0800 771 7123.



