Jorge Duilio Lima Menezes, o Jorge Ben Jor, nasceu no Rio de Janeiro em 1939. Desde cedo, mostrou talento para criar melodias e ritmos irresistíveis. Seu primeiro sucesso, Mas que Nada, lançado em 1963, é até hoje uma das músicas brasileiras mais conhecidas no mundo.
O estilo de Jorge mistura samba, bossa nova, soul e funk, criando o que ficou conhecido como samba-rock. Com violão percussivo e letras cheias de humor, ele transformou cada show em uma festa.
Canções como País Tropical, Chove Chuva, Que Maravilha e Taj Mahal são parte do repertório afetivo do Brasil. Curiosamente, Mas que Nada foi regravada pelo grupo Black Eyed Peas e se tornou hit mundial, levando a música de Jorge a novos públicos.
Nos anos 1970, Jorge lançou o álbum África Brasil, em que exaltava a ancestralidade negra e incorporava guitarras elétricas. Foi pioneiro em transformar referências africanas em orgulho cultural.
Sua carreira também é marcada por parcerias, como a com Tim Maia, Gil e Caetano. Mas o diferencial de Jorge sempre foi o carisma pessoal e o estilo único de tocar violão, que virou escola para músicos posteriores.
Hoje, com mais de seis décadas de carreira, Jorge Ben Jor segue ativo, mantendo seu suingue inconfundível. Seu legado é o de um alquimista que transformou simplicidade em genialidade, criando um balanço eterno que atravessa gerações.
Essa publicação é fruto de uma parceria especial entre a Novabrasil e o Fórum Brasil Diverso, evento realizado pela Revista Raça Brasil nos dias 10 e 11 de novembro, que celebra a diversidade, a cultura e a potência da música negra brasileira. Não perca a oportunidade de participar desse encontro transformador — inscreva-se já www.forumbrasildiverso.org
