O trio Gilsons surgiu como quem não quer nada, com uma sonoridade doce que vai te conquistando aos poucos. De repente, quando você percebe, já está apaixonado. Formado por Francisco, João e José Gil, eles trazem sangue e poesia da família de Gilberto Gil, mas apresentam ao público uma linguagem própria, atual e irresistível.
Eles representam um Brasil que flerta com o pop, a MPB, o eletrônico e o reggae com uma suavidade que parece brisa de fim de tarde. Cada música cria um clima de abraço quente. Os Gilsons compõem sobre amor, encontros, despedidas e laços afetivos de maneira sensível e urbana.
Uma das razões pelas quais você precisa ouvir o trio está no fato de que eles acertaram em cheio na nova forma de consumir música. Suas faixas viralizam naturalmente porque trazem romantismo contemporâneo sem exageros. São trilhas perfeitas para histórias comuns que se tornam especiais. Quem nunca se reconheceu em um amor bagunçado?
Mesmo com a modernidade evidente, os Gilsons não abandonam o que veio antes deles. Colocam elementos da cultura afro-baiana, do candomblé, das rodas de música que sempre fizeram parte do universo da família Gil. Tudo isso com elegância e respeito, criando uma poesia sonora que recupera raízes enquanto aponta para o futuro.
Os videoclipes reforçam o conceito: imagens quentes, mar, corpos livres, cores que dançam. A estética dos Gilsons funciona como extensão da música. É uma experiência sensorial completa.
Os Gilsons representam a nova MPB que se permite flutuar entre mundos. Eles embalam playlists, fazem parte de trilhas de vida, aproximam as pessoas. Você começa ouvindo para relaxar e, sem perceber, está revisitando lembranças e criando novas. Ouvir Gilsons é fazer parte da mesma frequência do amor. Difícil resistir.
