A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Semáforos se reuniu na tarde desta quarta-feira (29) para ouvir os representantes do Consórcio ITS Ribeirão Preto, responsável pela implantação do Sistema de Semáforos Inteligentes no município.
Compareceram à oitiva Ailton Luiz Faria, representante do consórcio, e Luiz Carlos Mathias, engenheiro responsável técnico pela obra.
Durante os depoimentos, os representantes afirmaram que a quantidade de fibra óptica contratada foi insuficiente para a interligação completa do sistema, o que impactou o funcionamento da rede de comunicação entre os equipamentos.
Questionados pelo presidente da CPI, Isaac Antunes, os integrantes do consórcio declararam que a parte semafórica do projeto foi totalmente concluída, mas houve problemas na infraestrutura civil, como dutos obstruídos, corredores danificados e sujos.
Segundo eles, o controlador de tráfego está em pleno funcionamento, ao contrário do que afirmaram Marcelo Galli, superintendente da RP Mobi, e Walter Telli, secretário de Obras.
Ailton e Luiz ressaltaram ainda que o planejamento da obra não era atribuição do consórcio, e sim da RP Mobi e da administração municipal, e que a empresa cumpriu os prazos estabelecidos.
Eles afirmaram que o acompanhamento do projeto ocorreu com reuniões frequentes entre o consórcio, a RP Mobi e as secretarias envolvidas, mas que os problemas de infraestrutura foram os principais responsáveis pelo atraso da conclusão da obra.
Encerrando a oitiva, os representantes destacaram que a execução do serviço seguiu os cronogramas oficiais e que o sistema implantado em Ribeirão Preto é o mesmo utilizado em Barcelona, Madri, Nova Iorque e outras cidades da América Latina.
O presidente da comissão informou que, nas próximas reuniões, deverão ocorrer acareações entre o atual e o ex-secretário de Obras, para esclarecer divergências entre os depoimentos já colhidos e as informações apresentadas pelo consórcio e pela empresa responsável pelo projeto.
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