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Morre, repentinamente, a jornalista Renata Canales, aos 58 anos

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Morre, repentinamente, a jornalista Renata Canales, aos 58 anos

Morreu, na manhã desta quarta-feira (21), a jornalista Renata Canales, 58, de causas ainda não esclarecias. Ela deu entrada no Hospital São Francisco na noite desta terça-feira, em decorrência de uma embolia pulmonar sem causa aparente. Com o agravamento do quadro, a jornalista não resistiu e veio a óbito. A comunicadora apresentou sintomas gripais no fim de semana. O laudo médico deve esclarecer os motivos reais do falecimento.

Renata nasceu em Novo Horizonte e cresceu em São Carlos, mas foi em Ribeirão Preto que conquistou destaque no jornalismo. Ela se formou em Rádio e TV na Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP (Universidade de São Paulo) e era mestra em educação pela Ufscar (Universidade Federal de São Carlos). 

Apresentou, durante boa parte dos anos 1990 e 2000, os principais jornais da EPTV em Ribeirão. Também foi apresentadora do Grupo Thathi, professora de jornalismo e mais recentemente abriu sua empresa de comunicação, a Zéfiro. Além disso, teve passagens TV Tribuna, afiliada da Globo em Santos, Rede Bandeirantes, TV Cultura e SBT. Escreveu, ainda, dois livros – “Vidas Crônicas” e “Pepe – Em Defesa da Natureza.”

Repercussão

Amante da cultura e cinéfila – ela publicava com frequência críticas literárias em suas redes sociais, a jornalista teve a morte muito lamentada pelos companheiros de trabalho e amigos.  Uma delas é a jornalista Renata Carvalho.

Ela relembra que foi inspirada por Canales a ingressar no jornalismo e, chegando na faculdade, teve o prazer de ser aluna da jornalista.

“Ela me inspirava muito. Desde toda sabedoria dela a respeito da comunicação e do jornalismo, até culturalmente falando. Renata tinha muito conteúdo, sempre foi apaixonada pela profissão e sabia orientar muito bem”, completou Carvalho.

O amigo e colega de trabalho de Renata, Gustavo Zucco, relembra o quanto a comunicadora foi importante para sua chegada na cidade. “Renata foi quem me explicou como as coisas funcionavam aqui em Ribeirão. Depois, realizamos juntos mais de 60 lives para falar da saúde das mamas com as mulheres e ela me trazia muita serenidade e reflexão. Eu sou muito grato a ela”, contou o médico mastologista.

A morte foi confirmada pela família da jornalista e até o momento não se tem informações de velório e enterro. Renata deixa irmãs e sobrinhos.