Pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, descobriram que é possível dizer quais órgãos do ser humano estão envelhecendo mais rápido através de um exame de sangue.
Em entrevista ao “Jornal Novabrasil”, Dr. Alan Coutinho, ginecologista do Ceparh (Centro Médico Elsimar Coutinho), diz que a descoberta pode revolucionar completamente a forma como a medicina lida com a saúde das pessoas.
O estudo foi publicado na revista científica Nature e mostra que cada pessoa tem um ritmo de envelhecimento diferente e quando o tempo de desgaste de um órgão é mais rápido do que o de outras pessoas da mesma idade, existe um risco maio de desenvolver doenças associadas ao órgão.
Além disso, a pesquisa também concluiu que uma em cada cinco pessoas razoavelmente saudáveis com 50 anos apresenta pelo menos um órgão envelhecendo em um ritmo fortemente acelerado.
Dr. Alan Coutinho diz que a contribuição deste exame para a saúde humana é promissora: “Esse estudo mostrou uma coisa inédita, que 11 órgãos do corpo envelhecem de uma forma diferente. E eles descobriram que de cada cinco pessoas, uma está envelhecendo algum dos órgãos mais rapidamente. Desta forma, há como interferir através de medidas médicas para manter a saúde do órgão, com isso, é possível ser cada vez mais especifico em evitar processos de envelhecimento.“.
O especialista também explica que a grande diferença deste estudo é que o exame atua de forma preventiva e não faz apenas o diagnóstico.
Confira a entrevista completa com o jornalista Heródoto Barbeiro:
