Câmara de Araçatuba tenta voltar a pagar salários exorbitantes a assessores e chefes de gabinetes

Não foi necessário nem uma semana para que a Câmara de Araçatuba reagisse à decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que, na semana passada, suspendeu parte da Lei Municipal 8681/23 que aumentava o salário de assessores e chefes de gabinete.

Na sessão extraordinária marcada para a próxima segunda-feira (18/12), a Mesa Diretora, composta pela Presidente Cristina Munhoz e também por Regininha, Wesley da Dialogue e Gilberto Batata Mantovani, apresenta projeto para turbinar, novamente, os vencimentos dos assessores e chefes de gabinete, com salários que podem ultrapassar 17 mil reais.

Como exemplo, um chefe de gabinete teria seu salário elevado de aproximadamente 10 mil reais para R$ 17.644,97. Enquanto isso, um assessor parlamentar, que recebe cerca de R$ 7 mil, passaria a receber R$ 15.298,20.

Na verdade, a Câmara busca realizar uma manobra para burlar a decisão do Tribunal de Justiça e continuar pagando salários exorbitantes aos assessores e chefes de gabinete.

A sessão será realizada nesta segunda-feira, a partir das 9h.

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