A Justiça de Araçatuba (SP) decidiu que Aqueharu Yamaguchi Júnior, de 38 anos, deve ir a julgamento pelo Júri Popular por ter assassinado a própria mãe, Alzira Pinto da Silva, de 74 anos, a marteladas em outubro de 2020. A sentença de pronúncia foi proferida na última sexta-feira (23), mantendo a prisão preventiva do acusado.
Yamaguchi Júnior foi denunciado por homicídio qualificado por motivo torpe, emprego de meio cruel, dificultar a defesa da vítima e razões de gênero, além de agravante por se tratar de uma pessoa idosa.
Na decisão, o juiz destacou a existência de indícios suficientes de autoria do crime, justificando a submissão do caso ao Tribunal do Júri. A defesa do acusado alegou nulidade processual, cerceamento de defesa e pediu a absolvição sumária, mas a Justiça decidiu pela pronúncia e pela manutenção da prisão preventiva.
O crime ocorreu após desentendimentos frequentes entre o acusado e sua mãe, motivados pelo uso de drogas por parte dele. Após uma discussão, Yamaguchi Júnior agrediu a mãe com marteladas enquanto ela trocava de roupa em seu quarto. Posteriormente, ele confessou o crime para familiares e foi preso no dia seguinte, sendo encontrado em uma casa no residencial Atlântico.
Embora tenha afirmado, em juízo, que não se lembrava dos eventos devido ao uso de remédios, o acusado confirmou que agrediu a mãe e roubou dinheiro dela após o crime. O laudo pericial concluiu pela sua imputabilidade, ou seja, sua capacidade de ser responsabilizado pelos atos cometidos.
O réu está detido desde o dia seguinte ao crime e permanecerá preso enquanto aguarda o julgamento pelo Tribunal do Júri.
 decidiu que Aqueharu Yamaguchi Júnior, de 38 anos, deve ir a julgamento pelo Júri Popular por ter assassinado a própria mãe, Alzira Pinto da Silva, de 74 anos, a marteladas em outubro de 2020. A sentença de pronúncia foi proferida na última sexta-feira (23), mantendo a prisão preventiva do acusado.){kind=link}