Polícia federal prende novos suspeitos de participação no mega-assalto em Araçatuba.

A polícia acredita que a quadrilha pode ter 50 participantes

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A Polícia Federal (PF) cumpriu ontem novos mandados de prisão e de busca e apreensão em uma nova fase da operação que investiga o mega-assalto a agências bancárias de Araçatuba (SP). O caso ocorreu em agosto do ano passado.

Com apoio do Baep (Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar), foi cumprido um mandado de prisão temporária em Guararapes (SP). Outros dois mandados de busca haviam sido cumpridos na terça-feira, sendo um em Osasco (SP) e outro no Guarujá (SP), onde também foi cumprido mais um mandado de prisão temporária contra um dos principais executores do crime, que não teve a identidade revelada até o momento.

De acordo com a Polícia Federal, 35 pessoas foram presas e 80 mandados de busca e apreensão foram cumpridos desde a realização do ataque. Segundo o delegado da Polícia Federal que coordena a investigação sobre caso, Cristiano Pádua, “considerando os resultados e o número de prisões, pode-se dizer que grande parte está desarticulada”.

Estima-se que a quadrilha seja composta por cerca de 50 criminosos.

O caso

Criminosos fortemente armados atacaram três agências bancárias no Centro de Araçatuba, no interior paulista, no início da madrugada do dia 30 de agosto de 2021. A ação durou duas horas, entre ataque às agências, tiroteio e fuga. A quadrilha rendeu moradores e os usou como escudo humano.

Imagens feitas por câmeras de segurança mostraram reféns andando pelas ruas sob a mira das armas dos criminosos e outros sobre os carros dos bandidos durante a fuga.

Dois moradores morreram durante a ação criminosa, além de um criminoso. Outras cinco pessoas ficaram feridas, entre elas um jovem que teve os pés amputados após ser atingido por um explosivo deixado nas ruas pela quadrilha. O grupo criminoso espalhou quase 100 bombas pelo centro de Araçatuba, e as acionava por sensor e também por celular.