Entre janeiro e 01 de dezembro, o Departamento de Investigação sobre Narcóticos da Polícia Civil de São Paulo aprendeu mais de 133,6 kg das ‘Drogas K’, popularmente conhecida como maconha sintética, K2, K4, K9 ou Spice. O número é mais de onze vezes maior do que o total apreendido em 2022 pelo Denarc. No ano passado, o departamento apreendeu 11,6 kg.
O delegado divisionário do Denarc, Carlos Castiglioni explica que o aumento das apreensões foi em razão de uma mudança no foco das investigações. A polícia passou a focar nas centrais de abastecimentos, conhecidas como “Casas Bombas”. Os locais servem como depósitos clandestinos de diferentes tipos de drogas.
“Começamos a localizar e tivemos um sucesso muito grande na apreensão das drogas. Só em agosto, em três dias, apreendemos 1kg. Então, incentivar o combate às centrais de abastecimento vem surtindo efeito”, afirma.
Apesar da quantidade de ‘Drogas K’ aprendida ainda ser menor na comparação com outros tipos de droga, o delegado explica que há dois fatores que interferem. O primeiro é de que esse tipo de droga é relativamente novo. O segundo é que mesmo que a quantia for pequena, ela é muito potente.
“É uma droga que em pouquíssima quantidade, com um grama, uma pessoa já consegue se drogar”.
O delegado alerta ainda que as ‘Drogas K’ são consideradas ainda uma droga experimental, por isso a fórmula dela é sempre alterada, o que representa um perigo constante para o usuário.
“Quem produz coloca o que vem na cabeça, a produção é muito amadora e perigosa”.
*As informações são do Governo do Estado de São Paulo