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Reviravolta: Câmara de Araçatuba aprova subsídio à TUA

Subvenção de R$ 500 mil mensais será repassada pelo município à concessionária de transporte público de janeiro a dezembro de 2026.

Empresa tem contrato com a Prefeitura até agosto de 2028 | Foto: Divulgação

Após uma reviravolta política, a Câmara Municipal de Araçatuba (SP) aprovou, por 9 votos a 5, o projeto que concede um subsídio de até R$ 500 mil mensais à Transportes Urbanos Araçatuba (TUA). A votação, realizada em sessão extraordinária na noite desta segunda-feira (22), reverteu uma decisão anterior e garantiu a manutenção do serviço de transporte coletivo.

A decisão encerra um impasse que durou duas semanas. No dia 8 de dezembro, o mesmo plenário havia rejeitado a proposta inicial da Prefeitura, que previa um auxílio por 31 meses. A principal crítica era a longa duração do contrato, que, segundo os vereadores, dificultaria a fiscalização.

A nova proposta foi enviada pelo prefeito Lucas Zanatta (PL) após um intenso processo de negociação com o Legislativo, intermediado pelo líder de governo, vereador Fernando Fabris (PL).

O que mudou para garantir a aprovação?

O novo projeto acatou as principais exigências dos vereadores:

•Vigência de 1 ano: O subsídio será válido apenas para o exercício de 2026, e não mais até 2028.

•Gratuidade garantida por lei: O transporte coletivo será obrigatoriamente gratuito aos domingos e feriados, uma condição para o repasse da subvenção.

O placar da votação

A aprovação foi garantida por uma maioria de nove vereadores. Confira como cada um votou:

•A favor (9): Arlindo Araújo (Solidariedade), Carlinhos do Terceiro e Denilson Pichitelli (Republicanos), Fernando Fabris, e João Pedro Pugina (PL), Gilberto Batata Mantovani e Hideto Honda (PSD), João Moreira (PP) e Rodrigo Atayde (PRTB).

•Contra (5): Damião Brito (REDE), Luciano Perdigão (PSD), Ícaro Morales (Cidadania), Luís Boatto (Solidariedade) e Sol do Autismo (PL).

A presidente da Câmara, vereadora Edna Flor (Podemos), só votaria em caso de empate.

Sem a aprovação, a tarifa poderia saltar dos atuais R$ 5,30 para mais de R$ 13,00, ou exigir um contrato emergencial de R$ 1,6 milhão mensais, segundo estimativas da empresa e da Prefeitura.

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