Brasil enfrentará Argentina de Messi em jogo que pode absolver ou condenar trabalho de Diniz na seleção

Felipe Moreira
Felipe Moreira
Felipe Moreira é um apaixonado por esportes, sobretudo futebol. É formado em Direito e cursa jornalismo na Universidade Anhembi Morumbi.
Créditos: Reprodução

Apesar de contestado, Fernando Diniz tem se firmado cada vez mais como um dos melhores técnicos brasileiros na atualidade, sobretudo após conquistar a Libertadores com o Fluminense. Seus bons trabalhos o levaram à seleção brasileira e a expectativa para ver se o “dinizismo” daria certo na seleção era grande, mas até o momento o trabalho é decepcionante.

Em cinco jogos pelas Eliminatórias Sul-americanas, foram duas vitórias, um empate e duas derrotas. Um aproveitamento de apenas 46,6% que deixa o time na quinta colocação. Se o Equador não tivesse começado o torneio com menos três pontos por conta de punição aplicada pela FIFA, estaria à frente do Brasil, que amargaria a posição da repescagem.

Além disso, a seleção canarinho bateu recordes negativos sob o comando de Fernando Diniz. Perdeu duas vezes consecutivas pela primeira vez na história das Eliminatórias e perdeu para a Colômbia, algo que também nunca havia acontecido no torneio.

Em meio à crise, Diniz agora terá um enorme desafio pela frente: jogar contra a atual campeã do mundo, a Argentina de Lionel Messi. Embora exista algum favoritismo para os “Hermanos”, o retrospecto de Messi contra a seleção brasileira não é bom.

Conforme levantamento feito pelo site apostagolos.com, o craque argentino eleito melhor jogador do mundo neste ano é freguês do Brasil. Em treze jogos, saiu mais vezes derrotado do que vencedor: perdeu seis, venceu cinco e empatou em outras duas oportunidades. Também não conseguiu marcar muitos gols, passando em branco em dez desses trezes confrontos.

A partida possivelmente será a última de Fernando Diniz na seleção pelas Eliminatórias. Com contrato até junho de 2024, Diniz só terá amistosos e a Copa América para disputar após o clássico. O treinador precisará fazer o time reagir para não alcançar outra marca negativa, já que o Brasil nunca perdeu em casa para a Argentina pelas Eliminatórias.

O “Superclássico das Américas”, como ficou conhecido o confronto das duas maiores seleções do continente, sempre foi difícil, mas para o Brasil, esse jogo em específico é muito mais perigoso.

Enquanto a Argentina navega em mares tranquilos nas Eliminatórias, o Brasil caminha aos trancos e barrancos em meio às incertezas quanto aos jogadores que devem fazer parte do time e à comissão técnica que seguirá no comando em um futuro breve.

Em caso de derrota da seleção brasileira, será uma das piores campanhas da história do Brasil na competição classificatória para a Copa do Mundo e em caso de vitória, ficará apenas o alívio de não acumular outra marca negativa.

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