Débora Camilo destaca ações para moradores em situação de rua e demais ações sociais em Santos

Créditos: Divulgação/PSOL

Santos é apontada como uma das melhores para se viver e uma das mais estruturadas em todo o Estado de São Paulo e no Brasil, Mas ainda assim, tem o árduo desafio de superar problemas sociais e a desigualdade. A vereadora Débora Camilo (PSOL) tem buscado por soluções diante destes problemas na cidade.

Ela esteve nos estúdios da TV Thathi Band Litoral, para explicar os trabalhos realizados por ela na Câmara Municipal de Santos. Para o THMais, ela bateu um papo explicando medidas para a população em situação de rua, a privatização da Sabesp e a necessidade da criação de uma tarifa social para os ônibus.

Débora relatou que é necessário que a prefeitura realize uma espécie de “Censo”, para contabilizar o número exato desta população e assim traçar novos trabalhos.

“O número de pessoas em situação de rua agravou durante a pandemia da Covid-19 não apenas em Santos, mas em todo o Brasil. Só que é necessário contabilizar o número de moradores de rua, para que assim possamos saber que políticas públicas eficazes podemos implantar. É necessário conhecer o perfil destas pessoas para que as políticas públicas sejam executadas com eficiência”, explica.

“Também devemos implantar um atendimento de rede, com a saúde geral e mental e a questão social com maior eficácia para estas pessoas. Tudo para que elas entendam que há a possibilidade de sair desta situação, se manter fora dela e se reconstruam na vida. É preciso fazer diversas frentes para que as pessoas se sintam inseridas nela. Precisamos aproximar as pessoas, para que ganhem confiança e mudem de vida.

Racismo

Outro assunto colocado em pauta pela vereadora Débora Camilo, é o combate ao racismo. Para isso, um projeto de capacitação aos servidores de Santos para o enfrentamento ao racismo nos serviços públicos.

“A necessidade é que as pessoas compreendam que o racismo é crime e que ele deve ser combatido em todos os ambientes. Os servidores devem estar atentos as pautas e legislações contra o racismo. A formação é para o servidor ter condições de impor o trato e também levar para a população. Este é um combate de toda a sociedade e o poder público tem responsabilidade para que o racismo não seja praticado”.

Privatização da Sabesp e tarifa social

Débora Camilo também falou sobre a criação de um grupo contra a privatização da Sabesp. Segundo ela, a adoção a este modelo de gestão será prejudicial para o serviço à população.

“Criamos a frente contra a privatização da Sabesp, que conta com diversas entidades e a sociedade em geral. Queremos mostrar ao público que a privatização é prejudicial à população, devido ao aumento de tarifa, serviço prejudicado e isto ocorre em outras cidades e estados. No Rio de Janeiro a tarifa dobrou e a qualidade do serviço caiu”, conta.

“A frente deve levar informações técnicas e sociais sobre os prejuízos que a privatização pode causar, tanto financeiramente, como na parte social”.

Em relação ao projeto de tarifa social, Débora reforça a importância da Prefeitura de Santos implantar um valor mais barato, ao menos aos domingos.

“Sabemos que Santos tem uma das tarifas mais caras, com o valor de R$ 5,25 e muitas pessoas não tem condições de pagar o valor, seja para ir ao trabalho ou passear. Precisamos garantir o direito a cidade, ao lazer e a locomoção. Pelo menos aos domingos é necessário que a tarifa social funcione, para que as pessoas possam usufruir do transporte público. Já enviei este projeto para a votação.

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