Defesa Civil faz teste de acústica das sirenes para alerta de temporais

A Defesa Civil de Guarujá, em parceria com a Defesa Civil do Estado, realizará um novo teste do Sistema de Alerta Remoto (Sisar). As sirenes que estão instaladas no Morro da Barreira do João Guarda, tem como objetivo alertar a população sobre temporais e possíveis áreas que poderão ser afetadas por deslizamentos de terra. Desta vez, o objetivo da ação é atestar a qualidade do áudio em toda a área de cobertura. A simulação acontece nesta sexta-feira (5), às 15h30, nas proximidades da Escola Municipal Sérgio Pereira (Avenida Atlântica, 1.516 – Cidade Atlântica), local onde está instalado o equipamento.

O Sisar contém avisos para emergências durante eventos climáticos extremos e é mais uma ferramenta para as ações preventivas da Defesa Civil de Guarujá. A sirene, instalada na Escola Municipal Sérgio Pereira, faz com que as mensagens sonoras cheguem com clareza até por volta de 400 metros de distância.

A sirene pode ser acionada à distância pela sede da Defesa Civil de Guarujá ou de forma manual, no próprio ponto de instalação. Quando o sistema de alerta é acionado, o toque da sirene é alternado com mensagens de voz sobre a previsão de chuva, riscos de deslizamentos na área e pedido para que os moradores se dirijam para locais seguros e pontos de encontro.

Guarujá é um dos três municípios selecionados pelo Estado

Guarujá foi uma das três cidades selecionadas pelo Governo do Estado para a implantação do novo sistema de sirenes para alerta de temporais e áreas de risco. Além do Município, participam também do projeto São Sebastião e Franco da Rocha.

A ação é coordenada pela Defesa Civil Estadual e o investimento é de R$ 2,4 milhões e contempla material e instalação de torres de transmissão. Entre os critérios para escolha dos municípios está o risco de deslizamentos e alagamentos, volume de chuva registrado nas regiões, número de óbitos e desalojados, centro de operações e controle que já funcionam 24 horas.

Futuramente, as ruas do bairro receberão placas de sinalização indicando rotas de fuga, áreas sujeitas à erosão e desmoronamento, pontos de encontro e abrigos emergenciais.

A comunidade também vai receber um Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil (Nupdec), com a participação dos moradores e integração direta com os agentes. O modelo seguirá os moldes da iniciativa realizada com êxito na Prainha Branca. O objetivo é contar com o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e da Fundação SOS Mata Atlântica para a qualificação de voluntários, que serão multiplicadores de informações e farão o primeiro atendimento no local.

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