A pesquisa realizada pelo Instituto Badra, sobre os 100 dias de governo do prefeito Kayo Amado, na cidade de São Vicente, litoral paulista, aponta que mais da metade dos entrevistados aprovam sua gestão. Porém, questionados sobre qual problema precisa ser resolvido no município, 27,8% votaram em ‘saúde’.
Na pesquisa espontânea de aprovação de governo, 64,5% aprovam a gestão de Kayo, enquanto 28,6% reprovam, e 6,9% não souberam dizer. A opinião, refletida nas áreas julgadas de “melhor desempenho” pela população, chama a atenção, visto que 44,3% das pessoas disseram que ‘nenhuma’ área se destaca. Já questionados sobre as de “pior desempenho”, destaca-se o número de 26,6%, que votaram em “saúde”. Não souberam dizer, ficou com 8,9%, e ainda, 15,7% dos entrevistados não escolheram nenhuma área.
Apesar disso, ao todo, 68,3% acham que o político está preparado para governar, enquanto 31,6% pensa o oposto. Não souberam dizer, 2,9%. Mais da metade também lembra de seu voto nas últimas eleições, informando que a escolha foi o prefeito eleito com 87,60% dos votos válidos.
LEMBRANÇA DO VOTO
O questionário elaborado pelo Instituto Badra buscou identificar ainda, em relação aos eleitos em cada um dos nove municípios da Baixada Santista, se haveria batido ou não uma espécie de arrependimento em relação ao voto. No caso de São Vicente, 74,6% afirmaram não terem se arrependido do voto.
A PESQUISA BADRA
O levantamento realizado pela Badra ouviu 1.060 moradores-eleitores de São Vicente na terça-feira (15) da semana passada. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A amostra, em termos de perfil, segue a proporção de eleitores presentes no universo (total de eleitores do município) para as variáveis gênero, faixa etária, renda e escolaridade, com a aplicação de fator de ponderação para as duas últimas variáveis, quando necessário. A técnica de pesquisa é a não probabilística por cotas.
Uma nova rodada acontece daqui a quatro meses, em agosto. “O instituto realizará pesquisas quadrimestrais ao longo de todo o mandato 2025-2028, possibilitando assim aferir a evolução ou a involução, por meio de curvas de tendências, do desempenho dos gestores municipais na Baixada Santista”, conclui o analista.