No último domingo (04), Palmeiras e São Paulo duelaram pela Supercopa do Brasil. Depois de um jogo pegado, mas sem gols, o título foi decidido nos pênaltis e o tricolor sagrou-se campeão graças ao seu goleiro Rafael, que defendeu duas penalidades.
Clima de festa
O clima da partida lembrou bastante os clássicos paulistas jogados até os anos 90, pois foi realizado em estádio neutro com capacidade para grande público e com as torcidas dividas igualmente. Durante a transmissão televisiva, foi possível ver e ouvir que ambas as torcidas pularam e cantaram durante todo o jogo, fazendo uma linda festa.
Infelizmente, no Estado de São Paulo, essa “cultura” de estádio vem se perdendo cada vez mais, diante de tantas proibições do Poder Executivo. Hoje em dia, os clássicos de torcida única jamais terão o mesmo atrativo e charme que foram vistos na disputa pela Supercopa.
Além da partida disputada dentro de campo, foi nítido que as torcidas de Palmeiras e São Paulo também duelaram – num bom sentido – fora dele, para ficar com o título de torcida mais barulhenta.
O Jogo
O jogo foi marcado pela vontade, correria e jogadas ríspidas. Apesar de ser início de temporada, também foi nítido que ambas as equipes não mediram esforços do início ao fim.
Logo no início, Roni quase abriu o placar para o Palmeiras após lindo giro. O São Paulo respondeu em chute de Nikão, que contou com desvio que quase traiu Weverton. Rafael Veiga também tentou de cabeça, mas a bola saiu a esquerda de Rafael.
A segunda etapa continuou na mesma tônica: muito vigor, faltas e cartões amarelos, mas sem criatividade dos dois times. Apesar do Alviverde incomodar um pouco mais, o Tricolor teve a chance do jogo nos pés de Calleri, que ficou cara a cara com o goleiro do Verdão, após saída de jogo errada, mas o goleiro campeão olímpico pelo Brasil em 2016, redimiu-se ao defender o chute do argentino, assegurando o empate sem gols.
Tricolor é campeão e maior algoz do Verdão
Nos pênaltis, o São Paulo mais uma vez acabou se sobressaindo ao seu rival. Enquanto os são paulinos converteram todas as suas cobranças, os palmeirenses Murilo e Piquerez esbarraram em Rafael, que se tornou o herói de mais um título inédito do Tricolor.
O São Paulo, além de começar o ano sendo campeão, o que dá mais tranquilidade para a sequência da temporada, torna-se definitivamente o maior carrasco do Palmeiras na era Abel. Apesar dos nove títulos conquistados pelo português, o São Paulo é o time que mais venceu o Palmeiras nesse período