O sistema de travessias de balsas entre Santos e Guarujá está na mira do Ministério Público de São Paulo (MPSP). Um inquérito civil foi aberto para apurar questões voltadas a realização do serviço. O documento foi encaminhado para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo (Semil) e agora o órgão estadual terá 30 dias para responder os questionamentos.
De acordo com o Ministério Público o ofício foi expedido na terça-feira (24/10), onde houveram solicitações sobre detalhes e informações para que seja esclarecido o andamento dos investimentos e reformas nas embarcações da travessia Santos-Guarujá.
O órgão também informou que foi solicitada a apresentação do relatório, informando o tempo médio de espera para a travessia em ambos os lados. Possíveis problemas naturais ou situação marítimas que fujam ao controle do referido Departamento teriam ocorrido.
Segundo o documento do promotor de justiça Daniel Gustavo Costa Martori, da 4ª Promotoria de Guarujá, ficou questionado o número insuficiente de balsas que estão em operação. Ele destacou a “desorganização das filas”, demora na operação da travessia e “prestação de serviço público de forma inadequada”.
Além disso, Martori solicitou ao estado o andamento dos investimentos e das novas embarcações, além de um relatório que aponte o tempo médio de espera, em ambos os lados.
“No documento deverá ser apontado dados do mês anterior a data da resposta oficial e discriminado quando houver, eventos naturais ou situações marítimas que fujam ao controle do departamento hidroviário”, diz o pedido.
O ofício foi finalizado com o pedido do promotor para que a secretaria estadual responda os questionamentos em 30 dias, a partir de terça-feira (24).
Em nota, a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) informou que ainda não foi notificada. Mas que está à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários tão logo isso ocorra.