“Zagallo eterno” tem 13 letras

Felipe Moreira
Felipe Moreira
Felipe Moreira é um apaixonado por esportes, sobretudo futebol. É formado em Direito e cursa jornalismo na Universidade Anhembi Morumbi.

No último dia 5, o Brasil perdeu o representante mais emblemático da seleção brasileira de todos os tempos: Mário Jorge Lobo Zagallo.

Não existiu e nem existirá alguém que sentiu mais orgulho do que Zagallo em vestir a tão famosa camisa canarinho.

A gigante devoção do “velho Lobo” às cores de seu país talvez seja do mesmo tamanho das glórias por ele alcançadas.

Foram quatro Copas do Mundo conquistadas, sendo duas como jogador (1958 e 1962), uma como técnico (1970) e uma como coordenador técnico (1994).

Além disso, Zagallo foi um visionário no futebol. Ficou marcado por montar uma seleção que não só ganhou, como deu espetáculo e impressionou o mundo na Copa de 70. As inovações táticas por ele implementadas são vistas dentro do campo de jogo até hoje.

Dono de uma personalidade forte e de frases contundentes, Zagallo não se calava nas derrotas e muito menos nas vitórias.

Avesso ao media training ou ao linguajar rebuscado que a maioria dos técnicos atualmente usam, quando havia um microfone à sua frente, era certeza de que as manchetes dos jornais do dia seguinte seriam no mínimo interessantes.

A partida de Zagallo deixará uma lacuna enorme no futebol brasileiro. Uma lacuna que jamais será preenchida, pois ninguém contribuirá tanto para o futebol brasileiro quanto ele.

Agora no céu, Zagallo deve estar ocupando seu merecido lugar ao lado dos demais Deuses do futebol. E talvez dizendo para alguns deles: “VOCÊS VÃO TER QUE ME ENGOLIR!”

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