O bebê Arthur Miguel Cezotto Oliveira, de oito meses, morreu na última sexta-feira ,10, após ser levado à UPA do Vila Cristina por três vezes e ser mandado de volta para casa.
Segundo a mãe da criança, o bebê estava passando mal na última quarta-feira ,08, com febre e chorando, ele foi levado para a UPA Vila Cristina, os médicos fizeram um raio X do pulmão da criança, mas nenhum problema foi identificado e a criança foi liberada.
No mesmo dia a mãe voltou a unidade com o filho gemendo de dor e gritando, de acordo com ela, os médicos alegaram que a garganta estava inflamada, ele foi medicado e liberado novamente.
Na quinta-feira ,9, a mãe voltou com a criança na UPA, os profissionais fizeram outro raio X e alegaram que eram gases , receitaram um medicamento para tomar em casa. No período da noite, a mãe retornou com o mesmo raio X que fizeram à tarde e o médico viu que tinha um nó no intestino do bebê, só a partir desse diagnóstico internaram a criança e pediram a tranferência para outro hospital.
Segundo a mãe, o bebê sofreu parada cardiorrespiratória, foi intubado, mas não resistiu e morreu na madrugada da última sexta-feira, 10. Os médicos que participaram do atendimento foram afastados para realizar o processo de investigação.
A Organização Social que administra a Upa Vila Cristina foi questionada pela produção da Tv Thathi e nos encaminhou a seguinte nota:
“O paciente Arthur demandou por atendimentos sequenciais na UPA Vila Cristina, nos dias 08 e 09 de novembro. Primeiramente, é importante ressaltar que na ficha de atendimento é informado ao profissional médico as consultas de repetição onde ficam registrados os atendimentos anteriores a fim de alertar e contribuir para melhor análise do quadro clínico e, permitir uma visão mais embasada da situação pelo profissional médico. Previamente, constam nas fichas de atendimentos anteriores ao dia de maior gravidade dos sintomas, anamnese médica, exames de imagem, incluindo radiografia de tórax, radiografia de abdômen e medicado para sintomático. Posto isto, diante dos fatos, sendo a alta da unidade prerrogativa e privativo do profissional médico, foi instaurado um processo de investigação interna e afastamento prévio dos profissionais médicos envolvidos nos atendimentos do Arthur”