O comércio de Campinas abre uma hora mais cedo nesta sexta-feira, 24, para atender a Black Friday. O horário vai se estender até as 20h para que a população possa aproveitar as compras sem correria.
Nos shoppings da cidade, o horário também terá mudanças. O Shopping Parque das Bandeiras deve abrir as portas às 8h da manhã. Já o Campinas Shopping às 9h. O shopping Iguatemi e o Parque Dom Pedro permanecem no horário normal.
Segundo a Associação de Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), a expectativa é que mais de 7 mil pessoas passem pela região central. As vendas na cidade, deverão somar R$584 milhões, de acordo com a estimativa do associação. Isso contando também com as vendas digitais. Já na região metropolitana, o lucro deve ser de R$ 1,13 bilhão.
O número indica uma alta de 15% em comparação com o mesmo período do ano passado. Itens eletrônicos, como smartphones ou aparelhos de televisão, lideram a lista de “intenção de compra”, seguidos por eletrodomésticos, calçados, roupas e assessórios, perfumes e cosméticos.
Ainda segundo a ACIC, o cartão de crédito é o meio mais utilizado para o pagamento, seguido do PIX e cartão de débito. A associação aponta que o crescimento esperado para a região de Campinas deve ser maior do que a média nacional, projetado em 10%. A ACIC ainda traçou um perfil do consumidor da Balck Friday, em Campinas: 51% do público é feminino, 29% tem entre 24 e 34 anos, e 48% está inserido nas classes AB.
Cuidado na hora de realizar a compra
Abaixo estão os principais golpes que ocorrem durante esse período:
Golpe do Pix: Normalmente ocorre quando a vítima baixa um aplicativo infectado ou clica em links suspeitos. Isso permite que os cibercriminosos acessem o dispositivo e efetuem transferências por meio do Pix. Dodt também alerta para um novo golpe do Pix circulando em computadores, no qual a vítima clica em anúncios falsos nas redes, infectando a máquina com um vírus. Esse vírus detecta quando ocorre uma compra online via Pix, copia e cola o código na tela de pagamento, permitindo que o valor seja redirecionado para o criminoso. Nesse caso, é crucial verificar os dados da pessoa que receberá o pagamento antes de concluir a compra.
Phishing: O phishing ocorre quando os criminosos criam mensagens, e-mails, banners ou sites falsos para coletar informações. Normalmente, essas páginas são similares às originais, mas apresentam erros na URL ou na gramática. Muitas vezes, as mensagens ou e-mails são enviados com um senso de urgência ou oferecendo cupons de desconto. Mesmo que a vítima não conclua a transação, os cibercriminosos podem obter dados para aplicar golpes.
Golpe do boleto: Golpistas criam boletos falsos com as mesmas características dos boletos originais e os enviam por e-mail. Muitas pessoas só percebem que caíram no golpe quando não recebem os produtos. É essencial verificar informações como CNPJ, código de barras e valor especificado no documento.
Dicas para compras seguras durante a Black Friday
Verifique as informações sobre a loja e o site: Antes de iniciar suas compras, é fundamental verificar o endereço do site, as informações de contato e, se possível, conferir as avaliações de outros clientes. Os cibercriminosos podem usar links semelhantes, portanto, é aconselhável garantir que o domínio do site pertença à loja e seja seguro. Uma alternativa recomendada pelo especialista é a criação de um cartão virtual para uso durante esse período de compras.
Cuidado com links e e-mails suspeitos: Desconfie de links encurtados ou que redirecionem para outras páginas. Além disso, evite abrir anexos de e-mails de remetentes desconhecidos e não efetue pagamentos antecipados. O especialista reforça a importância de pesquisar as promoções antes de comprar, para ter certeza de que as ofertas não sejam falsas.
Mantenha o antivírus atualizado: Manter o antivírus e o sistema operacional atualizados é essencial para identificar a confiabilidade de sites e aplicativos de compras. Além disso, é importante fazer backup de arquivos regularmente.
Ative a autenticação em duas etapas: Esse recurso pode reforçar a segurança, já que requer uma validação adicional além da senha. O usuário pode ativá-lo via SMS, biometria ou voz. Caso o aparelho seja roubado ou invadido por cibercriminosos, o acesso às informações se torna significativamente mais difícil, uma vez que será necessário o segundo fator de autenticação.