O cantor sertanejo de 40 anos, suspeito de matar a ex-companheira Bruna Anglieri, teve a prisão convertida em preventiva nesta quinta-feira, 30. Ele está preso desde o dia 8 de outubro quando foi capturado pela polícia civil em Ribeirão Preto.
Ele foi preso com base em uma ordem de prisão temporária que foi alterada para preventiva por decisão judicial.
O cantor tentou fugir após saber da ordem de prisão e foi perseguido até Ribeirão Preto. O delegado responsável pelo caso, Tabajara Zuliani dos Santos, afirmou que na época o advogado do cantor afirmou que ele iria se entregar, mas o suspeito acabou fugindo. Segundo o advogado de defesa da família e assistente de acusação, Daniel Salviato, a polícia encontrou evidências da participação do ex-namorado no crime.
O que isso significa?
A prisão temporária é decretada para que o acusado fique em cárcere por um tempo pré-definido limitado, enquanto o caso é investigado. Quando é convertida para preventiva, a pessoa ficará presa por tempo indeterminado, até que as investigações sejam encerradas.
Caso Bruna:
A dentista Bruna Anglieri, 40 anos, foi encontrada morta dentro da casa onde morava em um condomínio de luxo em Araras, no dia 27 de setembro. O corpo estava carbonizado no quarto da vítima.
Segundo o delegado que investiga o caso, Dr. Tabajara Zuliani dos Santos, a vítima foi severamente agredida no rosto e ficou desacordada. O delegado ainda acredita que a dentista já estava morta quando o corpo foi carbonizado.
Quem encontrou a filha morta foi a própria mãe, de 68 anos, que foi fazer uma visita para Bruna.
A dentista era diretora do curso de pós-graduação de odontologia de uma faculdade particular no município. Bruna era divorciada e deixou um filho de 7 anos.
Após o velório, familiares e amigos promoveram um protesto no centro de Araras pedindo justiça pela morte da doutora, muito conhecida na cidade.
*Supervisão de Marcela Gomes
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