Será que você está totalmente pronto para ter um emprego verde?

Thauany Barbosa
Thauany Barbosa
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero

Você já ouviu falar sobre ‘emprego verde’? O termo elaborado em 2009 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) se refere a empregos que vão contribuir para reduzir as emissões de carbono ou melhorar/preservar a qualidade ambiental.

Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged mostram que, no ano passado, o Brasil criou mais de  2,34 milhões de ‘empregos verdes’, número que representa uma parcela importante de 5,2% do total de contratações formais (CLT) que ocorreram no país.  De acordo com o executivo de Rh, Marcos Tonin, colunista da Novabrasil Campinas, essa é “uma área muito promissora que está em franco crescimento.”

Confira a lista de projeção feita pelo executivo das 5 grandes áreas  de emprego que terão destaque nos próximos anos: 

  • 1.      Produção e manejo florestal;
  • 2.      Manutenção, reparação e recuperação de produtos e materiais (reciclagem);
  • 3.      Saneamento e gestão de resíduos e riscos ambientais;
  • 4.      Geração e distribuição de energias renováveis;
  • 5.      Transportes coletivos alternativos;

A expectativa, segundo o especialista, é de que 1 milhão de vagas sejam criadas a cada ano. De acordo com dados divulgados pela Organização Internacional do Trabalho mais de  15 milhões de novos empregos serão criados na região da América Latina até 2030.  Deste total, estima-se que 50% destas vagas sejam criadas no Brasil. 

Quais os desafios do emprego verde? 

De acordo com o que explicou na coluna “Café e Carreira”, exibida todas às quartas-feiras, no jornal da Novabrasil Campinas, um dos grandes desafios é a formalização do emprego, como no caso dos catadores de lixos reciclados.

Veja análise do especialista e executivo de Rh Marcos Tonin

“Sabemos que temos no Brasil uma grande força de trabalho que é direcionada às recicladoras de materiais, que vão desde a indústria têxtil,  papel e alumínio, entre outros metais relacionados à economia criativa.

Embora o reconhecimento da importância dessas atividades que reduzem os impactos na natureza estejam crescendo,  o rendimento médio da maioria dos profissionais fica ainda abaixo de um salário mínimo. Há, portanto, uma oportunidade de valorização e formalização desses trabalhadores, criando meios que elevem o ganho mensal deles pela contribuição que dão à economia verde.”

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