Fevereiro Roxo; “se não houver cura, que ao menos haja conforto”

Thauany Barbosa
Thauany Barbosa
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero

A campanha de conscientização “fevereiro roxo” criada em 2014 com o lema “Se não houver cura, que ao menos haja conforto” faz alusão às doenças Alzheimer, Fibromialgia e Lúpus. Em entrevista para a Novabrasil Campinas, nesta segunda-feira, 5,  a reumatologista Gabriela Araújo Munhoz explicou duas das doenças vinculadas à campanha. 

De acordo com a especialista, a Lúpus é uma doença autoimune em que os anticorpos, produzidos pelo sistema imunológico passam a atacar os órgãos e os tecidos do próprio corpo. Já a fibromialgia, por sua vez, afeta as articulações que causam dor, fadiga, distúrbios de sono, além de gerar ansiedade e depressão. Ambas não tem dura, mas podem ser tratadas.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A doença do  Alzheimer, por fim, é neurodegenerativa e causa a demência que afeta as capacidades de trabalho e relação social. Pensando na prevenção e conscientização, a Assistência Farmacêutica da Secretaria de Estado da Saúde oferta por meio do Ministério da Saúde medicações preconizadas. Por isso, a necessidade do diagnóstico para que haja o tratamento adequado.  

De acordo com a reumatologista, independente do diagnóstico o tratamento precoce segue sendo indispensável, uma vez que com as orientações certas podem retardar o avanço da doença. Dados do Ministério da Saúde mostram que 36,9% dos brasileiros com mais de 50 anos sofrem com alguma doença crônica.

Neste sentido, a fisioterapia, acupuntura, atividades físicas e terapia são importantes para que a pessoa volte a ter uma boa qualidade de vida, mobilidade e capacidade cognitiva, independente do diagnóstico.

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