A luta do Guarani contra o rebaixamento na Série B do Campeonato Brasileiro entra em uma fase decisiva. A equipe, comandada por Allan Aal, precisa vencer o Amazonas, nesta terça-feira, no Brinco de Ouro, e torcer por uma combinação de resultados para manter viva a esperança de permanecer na segunda divisão.
A situação do Guarani é crítica. Com apenas 31 pontos e oito vitórias, o time alviverde ocupa uma posição delicada na tabela, oito pontos atrás do CRB, o primeiro fora da zona de rebaixamento com 39 pontos e 10 vitórias. A Chapecoense, outro concorrente direto, possui 40 pontos e soma 10 triunfos. Para escapar da queda, o Bugre não apenas precisa vencer o confronto contra o Amazonas, mas também torcer para que a Chapecoense não some pontos diante do Sport, na Ilha do Retiro, e para que o CRB no máximo empate com o Goiás, no Rei Pelé.
Se o Guarani empatar ou perder o próximo jogo, o rebaixamento à Série C em 2025 será inevitável. Mesmo que vença, a missão não termina por aí: o time precisará manter a sequência de vitórias e contar com tropeços dos adversários em seus compromissos restantes. Com apenas três rodadas pela frente, as estatísticas não são favoráveis ao Bugre. Segundo o departamento de estatística da Universidade Federal de Minas Gerais, as chances de rebaixamento são de 99%, um indicativo do tamanho do desafio que a equipe enfrenta.
Depois do duelo contra o Amazonas, o Guarani ainda terá pela frente o Brusque, em Santa Catarina, e o Ceará, novamente em Campinas, para encerrar a competição. Cada jogo será uma final para o time, que luta para manter viva a esperança e evitar a queda para a terceira divisão.
A caminhada do Guarani rumo à permanência na Série B depende não só de suas atuações em campo, mas também de uma combinação complexa de resultados de outros confrontos. Com um cenário tão adverso e a ameaça iminente do rebaixamento, a equipe e sua torcida se agarram à fé e à possibilidade de um verdadeiro milagre para reverter a situação.