Jogadores processam Ponte Preta por dívidas trabalhistas que somam R$ 3,5 milhões

Israel Moreira
Israel Moreira
Israel Moreira é jornalista com passagens pelo Correio Popular, Rádio Central e Jovem Pan News.
Mateus Silva/Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press

O zagueiro Mateus Silva e o volante Ramon Carvalho entraram com processos contra a Ponte Preta na Justiça do Trabalho de Campinas, alegando falta de pagamentos e cobrando valores que totalizam R$ 3,5 milhões. As ações foram protocoladas no dia 1º de janeiro pelo advogado Filipe Rino.

Enquanto Ramon, que teve seu contrato encerrado ao término da última Série B, busca reparações financeiras, Mateus Silva, ainda vinculado ao clube até dezembro de 2025, solicitou a rescisão imediata do contrato com alegação de atrasos em 24 meses de depósito de FGTS, além do não pagamento de férias e 13º salários referentes a 2023 e 2024.

A ação de Mateus Silva corresponde a um total de R$ 2.350.649. Desse montante, R$ 1,3 milhão refere-se à cláusula compensatória pelos salários que o jogador receberia durante o último ano de contrato, quando seu vencimento seria elevado para R$ 100 mil mensais. Desde que chegou à Ponte em 2022, inicialmente emprestado pelo Cruzeiro e depois contratado em definitivo, Mateus disputou 82 partidas e marcou seis gols pelo clube.

Já Ramon cobra R$ 1.000.606, com valores relacionados a férias, 13º salário, FGTS e multas contratuais não quitadas entre 2022 e 2024. Contratado pela Macaca em 2022, o volante participou de 81 jogos e marcou dois gols durante sua passagem pelo clube. Até o momento, a Ponte Preta ainda não foi notificada oficialmente sobre a ação de Ramon.

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