Justiça decreta prisão da psicóloga que deu entrada em hospital com bebê morto

Imagem: Polícia Militar

A psicóloga de 31 anos, passará por exames psicológicos e segue hospitalizada , ela será presa após ela receber alta do hospital São Luiz em Campinas. O caso foi registrado como aborto provocado pela gestante e ocultação de cadáver.

Ela deu entrada nesta terça-feira, 5, em no hospital particular de Campinas com um recém-nascido morto em uma mala. A psicóloga estava acompanhada dos pais, de quem ela alegou ter escondido a gestação.

Segundo a Polícia Militar, a equipe foi acionada por volta de 11h20 minutos na unidade hospitalar que fica na Avenida Andrade Neves. Ainda de acordo com a PM, o bebê era do sexo masculino e mãe estava no nono mês de gestação. Ele tinha aproximadamente 3,7 kg e 50 cm.

Nota oficial da Polícia Militar

“Por volta de 11h20 recebemos um chamado pelo 190 de um Hospital localizado na Av Andrade Neves, dando conta de que uma mulher procurou o atendimento de urgência levando consigo um bebê de 9 meses, do sexo masculino, aproximadamente 3,7 kg e 50 cm, informando que tinha ocorrido um aborto. Após primeira análise foi possível constatar sinais evidentes de morte, como rigidez, por exemplo, que indica a morte a mais de 1 dia. Dados complementares precisam ser coletados junto ao estabelecimento, por conta de sigilo profissional médico, bem como demais informações que possam afetar a investigação somente poderão ser passadas pela Polícia Judiciária, caso sejam analisadas por eles pertinentes”.

O advogado Ralf Tórtima Filho, que assumiu a defesa da mulher, disse, em nota enviada nesta quarta-feira, que a gravidez foi “esperada e desejada”

“Foi uma situação de gravidez esperada e desejada, que teve todo acompanhamento médico especializado. Infelizmente, a criança faleceu, estando a mãe extremamente abalada emocionalmente e sob cuidados médicos. Qualquer atitude sua, sob provável psicose puerperal, merece compreensão e acolhimento. Trata-se de situação que causa em seus estados mais agudos inclusive a ruptura com a realidade. Estamos certos de que o judiciário será sensível a isso, revogando essa injustificável prisão.”
O Hospital São Luiz, onde a psicóloga está sendo atendida, não irá se posicionar sobre o caso.

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