Teve início hoje, 12, o julgamento de Wellington Galindo, pelo assassinato de Lara Maria Oliveira Nascimento, de 12 anos, em Campo Limpo Paulista, em março de 2022. Ele foi preso 3 anos após o crime. Essa é uma das histórias de maior repercussão no Brasil.
Relembre o caso:
Lara Maria desapareceu no dia 16 de março de 2022, quando saiu de casa para comprar refrigerante, em uma mercearia a cerca de 600 metros da casa dela. o corpo dela foi encontrado três dias depois, 19 de março, em um terreno localizado em Francisco Morato.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Lara morreu por traumatismo craniano causado por ao menos quatro golpes na cabeça. O documento confirmou também que uma substância encontrada no corpo da adolescente era cal.
No dia 29 de março, funcionários do mercado onde a menina esteve antes de desaparecer prestaram depoimento à polícia.
A polícia civil confirmou, no dia 19 de maio, que os laudos descartaram abuso sexual e uso de entorpecentes na morte da adolescente.
Wellington Galindo de Queiroz, de 42 anos, é considerado o único responsável pelo crime. O carro dele foi flagrado em imagens de circuito de segurança próximo a cena do crime.
Ele já havia sido ouvido informalmente por telefone e foi intimado a prestar esclarecimentos na delegacia, mas se negou e depois desapareceu.
O carro foi apreendido, era de uma ex-namorada de Galindo.
Wellington tem passagens na polícia por tráfico de drogas, crime contra o patrimônio, associação criminosa e receptação. ele era considerado foragido desde o dia 28 de março de 2022, quando a justiça decretou a prisão temporária dele por 30 dias pelo assassinato da adolescente.
Em agosto de 2022, a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí (SP) concluiu o inquérito do caso. Ele continuava desaparecido.
Ele foi preso em 21 de março de 2024, dois anos após o crime, em Foz do Iguaçu, no Paraná, próximo à região da Ponte Internacional da Amizade, após denúncias à pf.
O homem se apresentou com nome falso e foi encaminhando para a delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu, onde confessou que fugiu de São Paulo para Foz do Iguaçu na intenção de ir para o Paraguai. Ele se apresentava como Diego.
o homem era considerado foragido desde o dia 28 de março de 2023 e foi indiciado por homicídio e ato libidinoso. o nome do suspeito havia sido incluído no rol de procurados da interpol.
ele chegou a ser levado ao dhpp de sp e depois conduzido à dig de jundiaí. a prisão preventiva foi mantida em audiência de custódia.



