Não confunda casualidade com negligência no seu “DRESS CODE” profissional

Marcos Tonin
Marcos Tonin
Executivo de RH e Coach Executivo de diretores, VP’s e CEO’s de empresas nacionais e multinacionais, atendendo clientes em 13 países. Foi executivo de RH de uma das maiores empresas de bens de consumo do país, já desenvolveu mais de 39.000 profissionais ao longo dos seus 24 anos de carreira. Formado em Relações Públicas pela PUCCAMP, pós-graduado em Consultoria de Carreira pela FIA/USP e com 5 certificações internacionais em PNL e Coaching Integrado. Marcos é referência em Carreira e Gestão em veículos como: Valor Econômico, InfoMoney, G1, Yahoo Finance, Globo/EPTV, SBT, Você S/A, TV Bandeirantes, Nova Brasil FM, Carreira & Negócios entre outras, tendo mais de 150 matérias publicadas.

A maneira como nos apresentamos no ambiente de trabalho desempenha um papel crucial no mundo corporativo. O “dress code”, conjunto de normas que orienta a vestimenta adequada, não se resume apenas a regras superficiais, mas está intrinsecamente ligado à imagem e profissionalismo. Manter uma aparência limpa e profissional não é apenas uma questão estética, mas uma estratégia que pode influenciar diretamente no sucesso profissional.

Vestir-se de acordo com o ambiente de trabalho é uma forma de respeito e alinhamento com a cultura da empresa. O dress code, quando aplicado de maneira equilibrada, contribui para a criação de um ambiente coeso e coorporativo. Uniformidade nas vestimentas transmite a ideia de unidade, o que pode fortalecer a identidade e os valores de um profissional e ainda abrir portas para o crescimento na carreira.

Uma aparência cuidada projeta uma imagem de responsabilidade e comprometimento. Profissionais que se preocupam com sua apresentação pessoal muitas vezes são associados à atenção aos detalhes, qualidade essencial em muitas áreas de atuação. A confiança e a credibilidade são elementos fundamentais na construção de relacionamentos profissionais, e uma aparência profissional adequada, você querendo ou não, ainda contribui significativamente para essa percepção positiva do outro sobre você.

Claro que é necessário destacar que a linha tênue entre uma orientação de vestimenta e a individualidade deve ser sempre respeitada. As empresas modernas reconhecem a importância da diversidade e inclusão, o que reflete na flexibilidade das vestimentas. No entanto, é crucial entender que a liberdade de expressão individual não pode ser confundida com desleixo.

A geração millenials, muitas vezes caracterizada pela busca de conforto, pode incorrer no erro de misturar informalidade com desalinho. A comodidade não deve ser um sinônimo de falta de profissionalismo. É possível adotar um estilo confortável sem comprometer sua imagem profissional, desde que dentro dos parâmetros estabelecidos pela empresa.

Pesquisas indicam que profissionais que se apresentam de forma mais asseada têm maior probabilidade de serem promovidos e respeitados dentro de uma empresa. A primeira impressão muitas vezes se traduz na aparência, e essa percepção inicial influencia nas oportunidades de crescimento. Importante dizer também que a imagem pessoal também impacta na forma como os colegas e superiores percebem a competência e a confiança de um profissional.

Imagine um profissional que, apesar de suas habilidades técnicas, opta por vestir roupas desgastadas e rasgadas no ambiente de trabalho ou não cuidam do cabelo e escovação de dentes. Esse tipo de escolha pode transmitir uma mensagem de descuido e falta de comprometimento com a própria imagem, podendo afetar a percepção dos colegas e superiores sobre a seriedade e profissionalismo desse indivíduo.

Fica a reflexão de buscar equilibrar conforto e profissionalismo, pois suas competências profissionais serão julgadas no mercado de trabalho também na sua imagem pessoal.

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