Embora o dia da obesidade tenha sido comemorado nesta segunda-feira (4), a data não se restringe apenas a um dia mundial de disseminação de informação. Muito pelo contrário, o risco continua e as taxas de mortalidade seguem altas. Ou seja, o alerta precisa ser diário, principalmente entre os jovens entre 18 a 24 anos. Faixa etária que, de acordo com estudos, está com excesso de peso.
Por que não foi só um dia?
Pois o risco continua! Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que a obesidade atinge 1 a cada 8 pessoas. No Brasil, a estatística muda de 1 para 4. De acordo com a Biblioteca Virtual de Saúde, desde 1975 o número de pessoas obesas triplicaram e aumentaram quase cinco vezes entre crianças e adolescentes.
O que é a obesidade?
Pela definição da Organização Mundial da Saúde, obesidade é o excesso de gordura corporal, em quantidade que determina prejuízos à saúde. Vale destacar que, a obesidade é um dos principais fatores de risco para várias doenças não transmissíveis (DNTs), como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão, acidente vascular cerebral e várias formas de câncer.
Quais fatores desencadeiam a obesidade?
Em tese, comer mais calorias do que o corpo precisa a longo prazo pode acabar contribuindo para o ganho de peso e consequentemente para a obesidade. Questões genéticas, envelhecimento, falta de descanso diário e até mesmo a gravidez podem contribuir para o sobrepeso.
Quais tratamentos?
Restringir a comercialização de alimentos e bebidas com alto teor de gorduras, açúcar e sal, principalmente para crianças; tributar bebidas açucaradas e proporcionar melhor acesso a alimentos saudáveis.