O mercado de tecnologia Agro cresce mais de 16% ao ano, e já sofre com a falta de profissionais no Brasil

Marcos Tonin
Marcos Tonin
Executivo de RH e Coach Executivo de diretores, VP’s e CEO’s de empresas nacionais e multinacionais, atendendo clientes em 13 países. Foi executivo de RH de uma das maiores empresas de bens de consumo do país, já desenvolveu mais de 39.000 profissionais ao longo dos seus 24 anos de carreira. Formado em Relações Públicas pela PUCCAMP, pós-graduado em Consultoria de Carreira pela FIA/USP e com 5 certificações internacionais em PNL e Coaching Integrado. Marcos é referência em Carreira e Gestão em veículos como: Valor Econômico, InfoMoney, G1, Yahoo Finance, Globo/EPTV, SBT, Você S/A, TV Bandeirantes, Nova Brasil FM, Carreira & Negócios entre outras, tendo mais de 150 matérias publicadas.

Não é de hoje que você escuta falar sobre a revolução 4.0, processo de
digitalização e tecnologia embarcada, entretanto o foco está muito nas
indústrias e negócios já explorados, mas enquanto seu foco não expande, o
Agro nada de braçada neste mercado e já sente falta de profissionais
qualificados para várias posições.


Caso você ainda não saiba, de acordo com o levantamento da 360
Research & Reports, é uma indústria de pesquisas(indiana) estamos
falando de um mercado de tecnologia agro que deve valer mais de R$ 45 bi
até 2026. Esta previsão tem como base todo o avanço de soluções de
tecnologia para o agro.

Claro que mais uma vez a pandemia de COVID-19 teve seu papel na
aceleração deste cenário que fez com que muitos agricultores encontrassem
nas tecnologias e nos canais digitais algumas formas de lidar com a
situação em que enfrentamos. Essas ferramentas ajudaram o agricultor a
continuar com suas produções e vendas através da presença digital e
produção automatizada.


O uso de equipamentos de telemetria, máquinas autônomas, uso de drones
para pulverização e sensores digitais tem se tornado frequentes na rotina do
campo e nem podemos reconhecê-lo mais como a “roça” de ano atrás. Hoje
a digitalização e o trabalho junto com a tecnologia é realidade e ajudam o
setor a otimizar os processos e a gerir melhor os custos, dando mais
produtividade às produções.


Claro que todo crescimento, tem sua dor e neste caso não é diferente, com
toda essa transformação e com o tempo correndo de forma acelerada, o
setor não encontra profissionais para ocupar posições em aberto.

Hoje o mercado de tecnologia agro conta com posições em aberto com
salários que podem chegar a R$ 160.000 por ano para um gestor em
agronegócio.


Esses dados nos fazem entender que neste processo de digitalização
acelerada, surge no campo a necessidade de profissionais qualificados com
um novo conhecimento e com a demanda latente de aplicação imediata.
É meu povo, a digitalização está ampliando as oportunidades em diversas
áreas e cabe aos novos profissionais correr atrás das qualificações
necessárias para melhorar sua empregabilidade nos próximos anos.

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