Suspeito de matar Lara fica frente a frente com a mãe da menina; veja o momento

Marcela Gomes
Marcela Gomes
Chefe de redação na Thathi Record Campinas. Especialização em Mídia e Tecnologia e pós graduação em Semiótica.
Suspeito de matar Lara fica frente a frente com a mãe da menina

Uma viatura da Polícia Civil conduziu Wellington Galindo, 42 anos, até o Departamento e Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), em São Paulo. Ele é o único suspeito de matar Lara Maria Oliveira de Nascimento, de 12 anos, em Campo Limpo Paulista. Ao chegar na delegacia, ele ficou frente a frente com a mãe da menina; veja o momento:

Preso na última quinta-feira, 21, em Foz do Iguaçu (PR), Wellington Galindo de Queiroz, foi identificado por policiais federais à paisana. Nas imagens que são registradas pelos próprios agentes é possível ouvir quando eles abordam o suspeito para pedir informações.

O homem atende ao pedido e para para conversar com os policiais que imediatamente saem do carro e realizam a abordagem. Wellington não reage a prisão e utilizava documentos falsos. Enquanto é algemado, ele conta aos agentes que trabalhava como eletricista nas residências do bairro.

O crime foi em março de 2022, quando ela saiu de casa para ir até um mercadinho onde compraria um refrigerante. Segundo as investigações, ela teria sido abordada pelo suspeito e colocada dentro do carro dele.

Saiba mais:

Ainda segundo a polícia, a intenção inicial de Wellington era fugir para o Paraguai, mas acabou ficando em território brasileiro, após perceber que ninguém o reconhecia. Além dos bicos de eletricista, também atuava como pedreiro em algumas ocasiões.

Wellington Galindo era considerado foragido pela justiça desde o dia 28 de março de 2022. Ele foi indiciado por homicídio e ato libidinoso. Uma câmera de segurança registrou o suposto sequestro em um local que fica a 50 metros do mercadinho. O veículo captado pelas imagens, seria o de Wellington.

O corpo de Lara Maria só foi encontrado três dias depois do desaparecimento dela em um terreno, na cidade de Francisco Morato. As buscas foram realizadas com apoio de cães farejadores.

Na época, os investigadores chegaram a realizar buscas na casa de Wellington, mas ele já havia deixado o local.

Investigações sobre Wellington

No início das investigações, Wellington foi identificado e procurado pela polícia. Ele disse aos investigadores que, se fosse necessário, se apresentaria na delegacia. Entretanto, não deu mais notícias, e a polícia começou as buscas pelo suspeito. A prisão preventiva dele na época foi decretada pela Justiça.

A Polícia Civil considerou a hipótese dele ter fugido para Pernambuco, onde ele teria familiares. Mas ele não foi localizado. Buscas também foram feitas em São Paulo.

Nos dias e semanas seguintes ao crime, a polícia descobriu que o suspeito tinha usado o celular pela última vez pouco depois da morte da menina, perto de uma rodovia na capital.

A investigação também registrou que ele esteve em uma lan house para apagar fotos de suas redes sociais. Algumas semanas depois do crime, moradores denunciaram que tinham visto Wellington na região do Itaim Paulista, na zona leste.

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