As madrugadas de segunda e terça feira desta semana foram de stress e angústia para uma família de Americana.
O pai, mãe, a filha de 09 anos e o cachorrinho da raça Buldogue Francês , o Logan estavam de mudança para Portugal, depois de venderem tudo o que tinham no Brasil.
Logan é animal de assistência emocional, e família conseguiu na justiça uma autorização liminar para embarcá-lo na cabine mas ao chegarem ao Aeroporto Internacional de Cumbica a supervisora da empresa recusou o embarque do animal sob a alegação de que o setor jurídico da empresa havia proibido o cumprimento da ordem judicial.
A família não tinha sequer para onde ir, com uma criança, um animal e 13 malas grandes, tendo que procurar um hotel de emergência nas proximidades do aeroporto.
A advogada do caso, dra. Giovana Poker, informou o ocorrido no processo e solicitou o reagendamento do embarque para o voo mais próximo, requerendo o acompanhamento por oficial de justiça e auxílio de força policial para garantir o cumprimento da Decisão.
No dia marcado a família chegou ao aeroporto às 18h00, e novamente passaram a enfrentar problemas. Mesmo com a nova Decisão em mãos, e tendo sido citada pelo Oficial de Justiça, a TAP se recusou mais uma vez ao cumprimento da ordem judicial.
A delegacia de policia civil do aeroporto foi acionada para prestar auxílio, mas houve recusa da Delegada de Plantão em tomar qualquer atitude. A polícia federal também foi contatada e alegou incompetência para agir no caso. Dois boletins de ocorrência foram registrados, mas a TAP não sofreu nenhuma abordagem policial.
Foi necessário acionar a emergência policial e, apenas 00h20 a família conseguiu embarcar no voo que saiu as 00h40.
O pai e a filha de 09 anos sofrem de ansiedade e síndrome do pânico, sendo que toda essa situação acabou agravando muito o quadro clínico de ambos.
Além disso, no segundo dia de aeroporto, o cãozinho Logan passou muito mal e quase desmaiou. Agora a família e o simpático Logan já estão em Portugal onde buscam vida nova longe de confusão..