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Júri condena homem que perseguiu e matou segurança com dezenas de facadas, em Guararapes

Genilson Aparecido Jorge foi condenado a 18 anos e 8 meses de reclusão em regime inicial, pelo assassinato de Valmir Pinheiro da Silva; ele também terá de pagar R$ 50 mil de indenização à família da vítima.

A vítima Valmir Pinheiro tinha 45 anos e foi morta com dezenas de facadas | Foto: Reprodução Redes Sociais

Após quase 15 horas de julgamento, o Tribunal do Júri de Guararapes (SP) foi unânime na decisão pela condenação de Genilson Aparecido Jorge, 45, a 18 anos e 8 meses de reclusão em regime inicial, pelo assassinato do segurança Valmir Pinheiro da Silva, o Nengo, 45. O crime ocorreu no dia 3 de fevereiro deste ano, em plena luz do dia, no centro da cidade, e foi registrado por câmeras de segurança.

O julgamento aconteceu no Fórum da Comarca, nessa terça-feira (9). O réu também foi condenado a pagar uma indenização de R$ 50 mil para a família da vítima.

O Tribunal do Júri foi presidido pelo juiz da 1ª Vara da Comarca, Fernando Henrique Custódio de Deus, e a acusação foi feita pelo promotor de Justiça Carlos Leonardo Martins da Silva. Atuou na defesa do réu o advogado Paulo Arthur Germano Rigamonte.

 Valmir Pinheiro foi morto com dezenas de golpes de faca, numa manhã de segunda-feira, quando o Centro da cidade está bastante movimentado.

Nengo foi perseguido por Genilson Jorge a partir da praça Nossa Senhora da Conceição, após uma breve discussão, motivada por ciúme envolvendo a companheira do réu. Ele foi até a sua casa, armou-se de duas facas, retornou à praça e correu atrás de Valmir, até alcançá-lo na rua Duque de Caxias, onde a vítima levou os primeiros golpes.

A vítima conseguiu fugir e andou até a rua Campos Sales, onde, bastante ensanguentado, conseguiu uma carona. Mas Genilson interceptou o veículo, arrancou o desafeto do carro e passou a desferir diversas outras facadas.

Imagens

Antes de fugir do local, as imagens captadas pelas câmeras de monitoramento mostram que ele olha para a vítima caída.

 O assassino ficou escondido em canaviais da cidade até a tarde do dia seguinte ao crime, quando se apresentou na Delegacia de Guararapes, acompanhado de um advogado, confessou o crime e, enfim, foi preso. 

 O crime é considerado um dos mais brutais já registrados na história da cidade e causou uma comoção enorme entre a população, porque o assassinato foi inteiramente filmado por câmeras de segurança, cujas imagens viralizaram nos celulares.

   

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