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Deputado do PSOL é retirado por policiais da cadeira do presidente da Câmara

A ação foi conduzida por agentes da Polícia Legislativa depois que o parlamentar se recusou a deixar o assento

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) foi retirado à força da cadeira da Presidência da Câmara dos Deputados na noite desta terça-feira (9) após um protesto contra o processo de cassação movido contra ele. A ação foi conduzida por agentes da Polícia Legislativa depois que o parlamentar se recusou a deixar o assento.

Segundo Glauber, a ocupação da cadeira era uma forma de manifestação contra a possibilidade de perda de mandato e contra a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), de colocar em votação o projeto de lei da dosimetria para condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O deputado afirmou que só sairia do local caso fosse retirado pela polícia — o que acabou acontecendo minutos depois.

A atitude provocou a interrupção dos trabalhos legislativos, a retirada de jornalistas e assessores do plenário e o corte da transmissão da TV Câmara logo após o início do protesto.

Em suas redes sociais, Hugo Motta criticou duramente a conduta do deputado. O presidente da Câmara afirmou que Glauber “agrediu o funcionamento das instituições” e comparou o comportamento dele ao de “extremistas que tanto critica”. Motta disse ainda que a democracia precisa ser “protegida do grito e do gesto autoritário”.

O presidente determinou também a apuração de possíveis excessos envolvendo a cobertura jornalística durante a ocorrência.

Íntegra do posicionamento de Hugo Motta

No texto publicado nas redes sociais, Hugo Motta declarou que, ao ocupar a cadeira da Presidência, Glauber não desrespeitou apenas o presidente em exercício, mas “a própria Câmara dos Deputados e o Poder Legislativo”. Ele classificou o ato como reincidente, citando protestos anteriores realizados pelo parlamentar.

Motta afirmou ainda que “o extremismo não tem lado” e defendeu que a democracia deve ser protegida diariamente “da intimidação travestida de ato político”.

Entenda o caso

  • Glauber Braga ocupou a cadeira da Presidência em protesto ao processo de cassação contra ele.
  • O deputado também se opôs à votação do projeto de dosimetria para condenados pelos atos de 8 de janeiro.
  • A ação resultou na paralisação das atividades e na retirada de profissionais do plenário.
  • A TV Câmara teve a transmissão interrompida durante o episódio.
  • O presidente Hugo Motta classificou o ato como uma agressão ao funcionamento institucional e determinou apuração interna.

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