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Polícia Civil fecha fábrica clandestina de eletrônicos e prende sete em Prudente

Policiais descobriram a fraude a partir da denúncia de uma multinacional japonesa; sete pessoas foram presas.

"Linha de montagem" da fábrica clandestina descoberta pelos policiais | Foto: Polícia CIvil

Uma operação da Polícia Civil desarticulou um grupo criminoso especializado na falsificação de produtos eletrônicos em Presidente Prudente (SP), na manhã desta terça-feira (30). A ação, que ocorreu simultaneamente em cinco endereços, resultou na prisão de sete pessoas em flagrante e no fechamento de uma fábrica clandestina que funcionava em um depósito no bairro Ana Jacinta.

A investigação, conduzida pela 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da DEIC 8, teve início há três meses, após uma denúncia de uma empresa multinacional japonesa, fabricante de impressoras, projetores, scanners, robôs industriais e outros equipamentos de alta precisão. A companhia alertou sobre a existência de um esquema de falsificação na cidade que estava lesando consumidores e prejudicando a credibilidade da marca.

No principal local da operação, um galpão no Ana Jacinta, os policiais encontraram uma linha de montagem completa para a falsificação de tintas para impressoras. Segundo a polícia, o grupo importava as tintas por contrabando, falsificava os rótulos, embalagens e selos de autenticidade, e distribuía os produtos em marketplaces online, enganando milhares de consumidores que acreditavam estar comprando itens originais.

Centenas de celulares contrabandeados

Além da linha de produção, os agentes apreenderam centenas de celulares contrabandeados do Paraguai, que estavam escondidos em um carro dentro do depósito. Em outro endereço, foi localizado um grande estoque do mesmo material falsificado, pronto para a venda. O comerciante responsável pelo local adquiriu os produtos de uma revendedora que se passava por distribuidora oficial, emitindo notas fiscais falsas para dar aparência de legalidade à fraude.

Foram apreendidos milhares de itens, incluindo máquinas, equipamentos e produtos eletrônicos. As tintas falsificadas serão encaminhadas para a empresa multinacional, que, junto com a perícia técnica, realizará a análise do material e definirá o descarte adequado, em conformidade com as normas ambientais.

Os sete presos, entre homens e mulheres, foram levados para a sede da 1ª DIG/DEIC 8. Eles serão autuados em flagrante por crimes contra as relações de consumo, associação criminosa e descaminho, respondendo a acusações com base no Código Penal e no Código de Defesa do Consumidor.

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