Greve dos servidores reflete no funcionamento de escolas e unidades de saúde

Paralisação começou à 0h desta quarta-feira (10)

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Deflagrada à 0h desta quarta-feira (10), a greve dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto já causa impactos na vida dos moradores da cidade. Nas primeiras horas da manhã, o Grupo Thathi acompanhou parte da paralisação na Saúde e Educação.

No Núcleo de Gestão Assistencial, conhecido como Posto da rua Minas, usuários ficaram do lado de fora e foram informados que a organização da unidade ainda decidirá como será o atendimento durante a greve. Já a UBDS (Unidade Básica Distrital de Saúde) da Vila Virgínia funciona apenas para procedimentos de urgência, emergência e agendamento de consultas.

Na educação, a greve atinge parte dos alunos da EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Professor Raul Machado, no Jardim Irajá. Por lá, funcionários de diferentes setores aderiram ao movimento, incluindo a diretora. Segundo apurado, apenas os alunos de uma sala estariam tendo aulas, ministradas por dois professores que decidiram que não teriam como repor o tempo perdido.

De forma parcial, também funcionam a EMEFEM (Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio) Prof. Alfeu Luiz Gasparini, no Ipiranga, e o CEMEI (Centro Municipal de Educação Infantil) Eduardo Romualdo de Souza, na Vila Virgínia.

Liminar

Nesta terça-feira (9), a Justiça de Ribeirão Preto expediu uma liminar exigindo 100% do efetivo trabalhando na Saúde, Educação, Assistência Social e em parte do Daerp (Departamento de Água em Ribeirão Preto). Segundo o magistrado, o desrespeito à medida acarreta em multa de R$ 20 mil por dia ao Sindicato do Servidores.

Em nota, a entidade divulgou que não foi informada sobre a decisão e disse que inicia a paralisação com responsabilidade e respeito com a população. “A greve é um instrumento constitucional legítimo em defesa dos nossos direitos e anseios violados pelo atual governo”, declarou.